O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse neste sábado (25) que 21 pessoas foram presas suspeitas de terem conexão com um esquema de corrupção envolvendo vendas internacionais de petróleo. O grupo inclui altos funcionários do governo do presidente Nicolás Maduro e líderes empresariais.
Saab relatou que o suposto esquema envolvia a venda de petróleo venezuelano por meio da agência de supervisão de criptomoedas do país em paralelo com a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
A agência fiscalizadora teria assinado contratos para o carregamento de petróleo em navios "sem qualquer tipo de controle administrativo ou garantias", violando normas legais, alegou Saab, sem mencionar os valores envolvidos. Uma vez comercializado o petróleo, "não foram efetuados os correspondentes pagamentos" à petrolífera estatal.
Entre os dez funcionários presos, segundo o procurador-geral, estão o coronel Antonio Pérez Suárez, vice-presidente de comércio e abastecimento de qualidade da PDVSA; Hugbel Roa, ex-ministro da alimentação; e Joselit Ramírez, superintendente nacional de criptomoedas.
Também foram presos 11 empresários, que serão indiciados por apropriação ou desvio de patrimônio público, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e associação criminosa, informou Saab, acrescentando que o crime de traição ao país será somado às acusações de funcionários públicos.
A declaração do procurador-geral ocorre cinco dias depois que o outrora poderoso ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, renunciou em meio a acusações de corrupção contra alguns de seus associados mais próximos. (Estadão)
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