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Menino palestino de 10 anos morre com desnutrição severa na Faixa de Gaza

Yazan al-Kafarneh tinha uma doença pré-existente; foto tirada dias antes da sua morte mostra aspecto esquelético por falta de remédios e alimentos

Por O TEMPO MUNDO
Publicado em 09 de março de 2024 | 16:48
 
 
 
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Um menino palestino de 10 anos, Yazan al-Kafarneh, que sofria de uma doença pré-existente, morreu na última segunda-feira (4) por causa de cuidados de saúde insuficientes, falta de medicamentos necessários e desnutrição grave na Faixa de Gaza. 

Uma foto tirada três dias antes de sua morte, com autorização da família, mostra Yazan al-Kafarneh deitado em uma cama de hospital na clínica Al-Awda em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A imagem que circula nas redes sociais ressalta a urgência da crise humanitária na região.

A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, iniciada em outubro de 2023, completou cinco meses na quinta-feira (7). 

Hamas mantém exigência de fim permanente da guerra em Gaza em negociações com Israel


O Hamas mantém as exigências de um fim permanente da guerra em Gaza, disse um alto representante político do grupo militante, mostrando que permanecem grandes lacunas com Israel enquanto os negociadores se preparam para retomar as negociações de trégua.

As posições inflexíveis de Israel e do Hamas levaram à paralisação das negociações. Os negociadores árabes reúnem-se no domingo e planejam pressionar por um cessar-fogo muito mais curto do que o discutido anteriormente - uma pausa de dois dias nos combates no início do mês sagrado islâmico do Ramadã, que deverá começar na segunda ou terça-feira.

O representante do Hamas, Husam Badran, alertou que as turbulências aumentariam na Cisjordânia e em Jerusalém sem um acordo e disse que o seu grupo estava pronto para continuar as negociações.

"Não declaramos que as negociações foram interrompidas. Somos a parte mais interessada em parar esta guerra", disse Badran, membro do gabinete político do Hamas, em entrevista, neste sábado, ao The Wall Street Journal.

Badran, que falava nos escritórios do grupo em Doha, enumerou as condições do Hamas, incluindo um cessar-fogo permanente, permitir que os civis deslocados regressem às suas casas no norte de Gaza, permitir que ajuda suficiente flua através de todas as travessias, um plano para reconstruir Gaza, e uma retirada dos militares israelenses do enclave.

Israel afirmou que a sua prioridade nas negociações é garantir a libertação de dezenas de reféns capturados durante os ataques de 7 de Outubro liderados pelo Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os negociadores israelenses estão enfrentando uma "parede de exigências ilusórias e irrealistas do Hamas". (com Estadão Conteúdo)
 

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