Argentina

Morre dono de boate que pegou fogo e matou 194 em Buenos Aires

Omar Chabán, gerente da boate República Cromañón, tinha um linfoma de Hodgkin que comprometeu pulmão, fígado e medula óssea; em 2009, ele foi condenado a 20 anos de cadeia

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 17 de novembro de 2014 | 18:23
 
 
 
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Morreu nesta segunda (17) Omar Chabán, gerente da boate República Cromañón, que pegou fogo durante uma festa no dia 30 de dezembro de 2005, o que resultou na morte de 194 pessoas. Chabán tinha um linfoma de Hodgkin que comprometeu pulmão, fígado e medula óssea. Nos últimos meses, ele estava cumprindo prisão domiciliar.

Em 2009, ele foi condenado a 20 anos de cadeia por causa das mortes, mas na época ele conseguiu escapar da prisão com um apelo da defesa. Em 2012, a Justiça mudou a sentença inicial e considerou que não houve intenção de matar.

A pena foi reduzida para dez anos e nove meses. Ele e outros 13 condenados foram presos. O câncer foi detectado na cadeia. Em agosto do ano passado, ele começou a cumprir a pena em casa.

Ele tinha virado o gerente da boate República Cromagñón no mesmo ano da tragédia, considerada uma das maiores da história argentina. A discoteca fica no mesmo bairro onde, oito anos mais tarde, 51 passageiros morreram em um acidente de trem na estação que tem o nome do bairro, Once.

Assim como no caso da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o fogo começou por causa de um espetáculo de pirotecnia da banda que se apresentava, o grupo Callejeros. Os membros da banda também foram condenados.

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