O Departamento de Saúde de Nova York, nos Estados Unidos, anunciou nessa quinta-feira (23) que vai administrar doses da vacina “JYNNEOSTM”, contra varíola dos macacos, em homens gays, bissexuais ou que tenham relações sexuais com outros homens.
Em nota, a entidade afirmou que, apesar de “qualquer um poder espalhar a doença”, a maior parte dos casos ocorre nessa população. O foco da campanha será para pessoas que tiveram “contato íntimo com outros homens nos últimos 14 dias”. O texto cita que encontros “por meio de aplicativos de namoro ou redes sociais, baladas, ‘raves’, orgias, saunas e outros encontros em massa” podem ter exposto o público.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não sabe qual a fonte de infecção nos casos relatados atualmente. Dentre as possibilidades, conforme descrito pelo Instituto Butantan, estão contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal); contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.
O período de incubação da varíola do macaco é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Assim como ocorre com o coronavírus, o tratamento da varíola do macaco também requer isolamento de 21 dias, com o paciente sob observação médica.
Os sintomas iniciais da varíola do macaco incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai