Vietnam

Operação contra 'venda de camisinhas recicladas' apreende 324 mil preservativos

Um esquema bizarro de “reciclagem de camisinhas foi descoberto pelas autoridades de Binh Duong, uma província no sudeste do Vietnam, na última sexta-feira (19)

Por Da redação
Publicado em 24 de setembro de 2020 | 12:31
 
 
 
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Um esquema bizarro de “reciclagem de camisinhas” foi descoberto pelas autoridades de Binh Duong, uma província no sudeste do Vietnam, na última sexta-feira (19). O caso foi relatado pelo “Tuổi Trẻ”, que é o maior jornal local do país. Conforme publicação, foram 324 mil preservativos apreendidos pela polícia – equivalente a 360 Kg de produtos. 

O Departamento Geral de Gestão e Mercado da província afirmou que havia uma espécie de “fábrica” clandestina que “reciclava” as camisinhas e as distribuía para clientes no distrito de Tan Vihn Hiep, que percente à cidade de Tan Uyen. Os produtos eram lavados e não eram rotulados ou embalados para a revenda. Um homem é suspeito de ser o mandante do esquema, mas não foi localizado pelas autoridades. 

Uma mulher, contratada no local, admitiu que “recebia preservativos usados uma vez por mês de uma pessoa desconhecida” e enxaguava, secava e separava os produtos. Um vibrador era usado para “arranhar” látex e deformar o produto. Em seguida, informou o jornal, as camisinhas eram enviadas a outra pessoa, não identificada, que as distribuía. 

Nesta quinta-feira (24), a polícia e o Departamento de Gestao e Mercado vietnamita informaram que seguem em buscas para tentar encontrar o chefe do esquema. Não se sabe se os produtos foram vendidos no mercado formal, mas a suspeita é de que a comercialização ocorria “por baixo dos panos”. 

“É a primeira vez que preservativos usados ​​são reciclados, por isso as autoridades precisam definir claramente as disposições legais para este caso”, informou o Diretor do Departamento de Gestão de Mercado da província de Binh Duong, Tran Van Tung. 

Com isso, apesar de a polícia estar em apoiando as diligências, o caso continua nas mãos da pasta. Em entrevista ao “Tuổi Trẻ”, médicos e especialistas em saúde pública reforçaram que usar preservativos “reciclados” pode ser prejudicial à saúde e não há garantia de que funcionem nem na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, nem para impedir gravidez indesejada.

 

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