Um padre argentino foi condenado nesta quarta-feira (10) a 15 anos de prisão por abuso sexual e corrupção de menor. Julio César Grassi, de 52 anos, era responsável pela Fundación Felices Los Niños (Fundação Crianças Felizes), que ajudava cerca de 6 mil crianças desamparadas.
Grassi foi acusado por três casos de abuso sexual e corrupção de menores, mas só um foi considerado comprovado pelo tribunal. Os denunciantes tinham 9, 13 e 17 anos quando foram vítimas de supostos abusos sexuais por parte do sacerdote, com quem viviam na fundação.
O sacerdote se declarou inocente durante o julgamento oral, que durou nove meses e ouviu 130 testemunhas. Após o anúncio da sentença, grupos pró e contra o padre entraram em confronto diante do tribunal de Morón, próximo a Buenos Aires, mas não houve feridos ou prisões.
De acordo com a decisão do tribunal, o padre só começará a cumprir pena quando a sentença for confirmada por um tribunal de cassação. Nesse período, Grassi não pode nem sair do país, nem entrar em contato com menores. O religioso também precisará se apresentar uma vez por mês no tribunal.