Os policiais envolvidos na realização de disparos que feriram gravemente o afro-americano Jacob Blake, que sobreviveu, mas ficou paralisado, em agosto do ano passado, em Kenosha, não serão processados, anunciou nesta terça-feira (5) o promotor encarregado do caso, que reacendeu a revolta antirracista nos Estados Unidos.
"Nenhum agente de Kenosha será acusado (...) Baseando-nos nos fatos e na lei, decidimos que não serão apresentadas acusações", disse o promotor local, Michael Graveley, durante coletiva de imprensa.
Relembre
No dia 23 de agosto, Jacob Blake, um homem negro, foi baleado sete vezes pelas costas por um policial branco em Kenosha, causando uma onda de protestos raciais e motins naquela cidade. Blake ficou paralisado da cintura para baixo.
Durante os distúrbios, duas pessoas morreram e uma terceira ficou ferida após um adolescente de 17 anos atirar contra elas com uma AR-15. O adolescente foi preso e acusado de homicídio em primeiro grau.
Atletas da NBA também decidiram não disputar uma rodada de jogos após a violência policial.
O incidente com Blake reavivou os protestos contra o racismo e a brutalidade policial após a morte, em 25 de maio, de outro cidadão negro, George Floyd, também nas mãos da polícia.
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