Com os indícios de queda da transmissão do coronavírus nas regiões do país, os Estados Unidos decidiram acabar com as restrições de entrada de brasileiros. O documento oficial do Departamento de Segurança Nacional americano será divulgado na próxima segunda-feira (14). As viagens estavam impedidas desde março, quando começou a alta nos números da doença em território nacional.
A liberação atende ainda um pedido das companhias aéreas americanas, em crise por conta da queda da movimentação nos aeroportos. A medida acontece ainda meses antes da eleição do presidente Donald Trump, marcada para 3 de novembro. Porém, para evitar a disseminação da Covid-19, serão implantadas uma triagem adicional e medidas de segurança para a entrada nos EUA em parceria com as empresas.
Além do Brasil, o governo americano também volta a permitir o desembarque de países como China, Irã, Reino Unido, Irlanda e outras 22 nacionalidades que fazem parte da União Europeia. No início da pandemia, os Estados Unidos foram um dos primeiros a impedir viagens internacionais para controlar a pandemia.
O país é o mais atingido pelo coronavírus no mundo, com mais de 6,4 milhões de casos confirmados e 192.914 mortes. Em seguida aparecem Brasil (130.396 mortos e 4,2 milhões de casos), Índia (77.472 mortos e 4,6 milhões de casos), México (70.183 mortos e 658.000 casos) e Reino Unido (41.614 mortos e 361.000 casos).