Um novo estudo feito pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos em parceria com a empresa de aviação United Airlines, publicado nesta quinta-feira (15), sugere que o risco de exposição à Covid-19 em um avião é "virtualmente inexistente" quando se usa máscara. Nessa situação, há apenas 0,003% de chance de partículas de um passageiro entrarem na área de respiração de outro, sentado ao lado dele. As informações são da ABC News.
Segundo a United Airlines, foram feitos 300 testes durante seis meses com um manequim em um avião, equipado com um gerador de aerossol que reproduzia a respiração e a tosse. Além disso, os testes presumiram um voo lotado (sensores foram colocados em todos os assentos).
"99,99% das partículas deixaram o interior da aeronave em seis minutos", disse o diretor de comunicação da United Airlines, Josh Earnest, à ABC News. "Isso indica que estar a bordo de uma aeronave é o espaço público seguro, por causa de sua configuração única, que inclui ventilação agressiva, muito fluxo de ar", explicou.
Na semana passada, a International Air Transport Association (IATA) também havia divulgado que entre 1,2 bilhão de viajantes, apenas 44 casos publicados eram de potencial transmissão a bordo, sendo que a maioria ocorreu nos primeiros dias da pandemia, quando as máscaras não eram obrigatórias.