Reflexos

Unicef: Quase 500 milhões de crianças foram impedidas de aprender na pandemia

Os principais motivos são a falta de equipamentos necessários para a aprendizagem e a falta de políticas de educação remota

Por FOLHAPRESS
Publicado em 28 de agosto de 2020 | 20:42
 
 
 
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Um relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) concluiu que pelo menos 463 milhões de crianças em todo o mundo foram impedidas de aprender desde o início da pandemia de Covid-19.

Os principais motivos são a falta de equipamentos necessários para a aprendizagem fora do ambiente escolar e a falta de políticas de educação remota nos países que adotaram restrições contra a propagação do coronavírus.

O número, que equivale a quase um terço do total de crianças em idade escolar no planeta, pode ser ainda maior, segundo o Unicef.

"Em muitas situações, apesar das políticas de aprendizagem a distância e da presença da tecnologia necessária em casa, as crianças podem não ser capazes de aprender devido a lacunas de habilidades entre seus professores ou à falta de apoio dos pais", diz o relatório.

Segundo o documento, 94% dos países analisados tentaram aplicar algum método de educação remota pela internet, rádio ou televisão. A fase pré-primária, entretanto, foi a mais prejudicada -apenas 60% dos países desenvolveram ferramentas para alunos dessa faixa.

Os números do Unicef mostram que a maior proporção de alunos impedidos de aprender (49%) está no continente africano, enquanto o menor índice (9%) é o da América Latina.

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