A VOZ DA ARQUIBANCADA

A voz da arquibancada

Redação O Tempo


Publicado em 19 de novembro de 2016 | 03:00
 
 
 
normal

A voz da Massa

Saudações alvinegras! Poucas vezes eu vi um resultado tão injusto como o empate do Galo com o Palmeiras, anteontem. Nosso alvinegro merecia ter vencido por uns dois gols de diferença, no mínimo, tamanha a sua superioridade na partida. O Galo massacrou o líder do campeonato, sem lhe dar nem mesmo oportunidade de sair jogando no próprio campo de defesa. Foi um jogo muito bom, com a marcação sob pressão, da parte do Galo, assustando a defesa rival. E com a posse de bola o time jogou em velocidade com Robinho, Luan e Maicosuel, com perfeição. Essa, para mim, foi a melhor partida do nosso time no ano. Mas, como futebol e justiça costumam andar separados, ficamos só no empate mesmo. Se contra o Grêmio, nas finais da Copa do Brasil, o Galo repetir esse nível de atuação, como também a mesma vibração, a motivação e a pegada, fatalmente, se sagrará bicampeão.

O Fanático Celeste

Três guerreiros merecem nosso respeito nesse elenco do Cruzeiro. Óbvio que outros também eu elogiaria, mas Rafael, Henrique e Léo são ídolos da nação celeste. Henrique nos deixa a prova de que, com todo respeito a Fábio, a braçadeira deve ser de um jogador de linha, com moral para cobrar seus companheiros. Ele tem qualidade e sabe peitar a arbitragem. Rafael esteve no banco, pacientemente, esperando seu momento. Bicampeão brasileiro pelo nosso Cruzeiro, sempre que exigido, ele nunca deixou a desejar, inclusive no histórico 6 a 1. Léo é aquele torcedor de arquibancada que está em campo, literalmente. Sou fã particular desse leão azul, um verdadeiro exemplo de paixão pelo manto. Tem, sim, suas limitações, mas seu amor pela camisa do Cruzeiro faz dele um gigante. Que em 2017 tenhamos jogadores que entrem em campo com o espírito desses guerreiros!

Avacoelhada

A volta olímpica das campeãs mineiras foi a apoteose do jogo contra o Flamengo. Aliás, o América conquistou de forma invicta a Copa BH e o Mineiro, mas a principal conquista foi o fortalecimento da viabilidade do futebol feminino. Torcedores americanos, até nos campos das adversárias, compareceram em todos os jogos nas duas competições disputadas. Apesar da chuva na partida final do Estadual, houve o comparecimento de muitos americanos. O espaço na mídia esportiva está cada vez maior. Antônio Anderson, o decano na cobertura do noticiário sobre o Coelhão, fez várias matérias sobre a modalidade feminina. O título conquistado provocou uma onda verde de postagens, comentários, compartilhamentos e curtições nas redes sociais. Nathália, que em 2015 marcou o primeiro gol do time no Brasileiro, fez o gol decisivo no segundo jogo contra o Ipatinga. 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!