A VOZ DA ARQUIBANCADA

A voz da arquibancada

Redação O Tempo


Publicado em 12 de fevereiro de 2017 | 03:00
 
 
 
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A voz da Massa

Saudações alvinegras! Sobre a saída de Lucas Pratto do Galo, o que limpa um pouco a barra da diretoria quanto ao sentimento de revolta da torcida é que o argentino demonstrou em sua entrevista, antes do jogo contra o Joinvile, uma certa vontade de sair. Mas isso não deveria ser o que definiria a situação. Lucas Pratto era patrimônio do Galo, e a diretoria poderia decidir liberá-lo ou não, independentemente da vontade dele. Contudo, o presidente decidiu ir contra a expectativa da Massa e na contramão do que está acontecendo atualmente no futebol. Enquanto todo clube brasileiro paga verdadeiras fortunas por um centroavante matador, que define jogos complicados, a diretoria atleticana simplesmente liberou o que tinha. Dá para contar nos dedos os clubes que têm um centroavante do quilate de Pratto. E, como eu disse, os dirigentes do Galo abriram mão dele. Inacreditável!

O Fanático Celeste

Saudações celestes, nação azul. Vou ser bem sincero: acho um absurdo a diretoria do Cruzeiro não fazer nenhum tipo de promoção para a nossa torcida no Campeonato Mineiro e na Primeira Liga. Somos os maiores recordistas da história do Mineirão, detentores de uma marca expressiva na Supercopa do Campeões da América e, senão fosse a nossa torcida nesses últimos dois anos, certamente estaríamos lascados no Brasileirão. Então, que os senhores possam rever esses preços. Amamos o Cruzeiro e deve ser pensado um meio que o espetáculo se torne acessível para sócios e não sócios. Mínimo de R$ 40 ou R$ 50 para a Primeira Liga e Mineiro é inviável, até porque o ingresso não é o único custo de quem vai no atual Mineirão. E quero deixar um abraço ao Seu Carmona do bairro coqueiros, cruzeirense nato, que me deu uma aula sobre o nosso Cruzeiro na última quinta-feira. Obrigado, mestre, tudo pelo Cruzeiro!

Avacoelhada

Embora Danilo não tivesse histórico de goleador antes de 2016, ele foi o artilheiro americano com dez gols marcados no ano passado. Em 2017, o ex-prata da casa do Coelhão marcou dois pelo rival Atlético. Os meias e atacantes de beirada do América fizeram poucos gols nas temporadas anteriores. Felipe Amorim foi o que mais fez. Marcou 15 gols pelo Goiás, mas em 2011, e sete pelo Coelhão em 2015. Porém, parece ter perdido a ambição de artilheiro. Mike deve ter potencial, mas ainda não sobressaiu. Marion também marcou poucos gols. Gerson Magrão não tem perfil de goleador. Aliás, o experiente Magrão, que deveria ter passado tranquilidade para o time no segundo tempo contra o Atlético-AC, foi o primeiro a ser substituído porque começou a errar passes e gerou contra-ataques. Uma das carências da equipe é um jogador de lado com poder de finalização. 

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