A VOZ DA ARQUIBANCADA

A voz da Massa

Redação O Tempo


Publicado em 03 de março de 2015 | 03:00
 
 
 
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Saudações alvinegras. Se professor Levir tivesse optado pela formação da equipe que usou para enfrentar o Guarani, domingo passado, isso é, sem um centroavante fixo, com jogadores leves e de movimentação na frente, talvez o Galo não tivesse passado pelo período turbulento de três derrotas seguidas no início da temporada. Naquele jogo, nosso time mostrou um futebol melhor do que teve nas últimas partidas. Quer dizer, melhor em termos, lá pelo segundo tempo, pois, a bem da verdade, o primeiro tempo ainda foi sofrível, com passes errados, falhas de marcação e pouca criatividade. Muito disso devido à falta de um jogador de criação no meio-campo, já que Cárdenas foi uma figura nula. Depois que ele saiu, aí sim, o time mudou da água pro vinho e passou a dominar o rival, até matar o jogo. Ainda ficou devendo, mas já valeu a vitória, que trouxe um pouco mais de tranquilidade.

A voz Celeste

Saudações celestes, nação azul. Hoje é dia de Libertadores, nosso primeiro jogo na competição em casa. Esperamos ver um time com muita garra nesta noite. O que me deixa tranquilo é ver Willians assumir a titularidade, formando a dupla de volantes com Henrique. Assim, vejo um sistema defensivo mais forte, mais qualificado na saída e no toque de bola. O Huracán não é um dos times de grande tradição nas Américas, porém não existe jogo fácil. Assisti a uma partida deles pelo Campeonato Argentino, em que atuaram com os reservas e perderam. Logo, assim como nós, o time vem descansado para o confronto. Da nossa parte, vamos lotar o Mineirão, cantar os 90 minutos, transformar a Toca 3 em um caldeirão azul e mostrar por que somos a maior torcida de Minas e a que mais canta no Brasil. Nós somos Cruzeiro, La Bestia Negra das Américas, e o trem vai ferver!

Avacoelhada

Bruno Sávio e Rubens comprovaram, contra a Caldense, que são promissores atletas em formação. Vão oscilar bons e maus momentos, mas necessitam de oportunidades seguidas a fim de minimizar erros e maximizar acertos. O preparo físico e o reflexo nas tomadas de decisão, para escolher a melhor opção na definição das jogadas, ficarão mais condicionados com a sequência de jogos. Logicamente, estariam em estágio adiantado no processo de desenvolvimento, se, no ano passado, tivessem jogado respectivamente no lugar do Bruninho e Júnior Negão ou pelo menos participado dos coletivos no time reserva. Faltou planejamento em médio prazo. No ataque, quem precisa melhorar a produtividade é Rodrigo Silva. Atacante contratado para ser artilheiro, poucas vezes finalizou e dessa forma só marcou um gol, nas cinco partidas do Mineiro e uma da Copa do Brasil.

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