A VOZ DA ARQUIBANCADA

Voz da Arquibancada

Redação O Tempo


Publicado em 03 de maio de 2016 | 03:00
 
 
 
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A Voz da Massa

Saudações alvinegras! Em minha humilde opinião, Aguirre foi o responsável pela derrota do Galo para o América na primeira partida da final do Campeonato Mineiro. Apesar de todas as explicações que ele deu após o jogo, eu estou convencido de que as suas escolhas foram completamente equivocadas. A começar pela escalação do time que entrou em campo. Aguirre simplesmente pôs quatro homens na frente – Robinho, Hyuri, Cleiton e Patric – e não escalou nenhum armador para servi-los no ataque. E olhem que ele tinha Cazares no banco de reservas, poderia ter escalado o equatoriano no lugar de Patric, que voltava de um período longo de contusão. Esse foi um erro grave que um treinador do time com o melhor elenco brasileiro não pode cometer. Eu já pedi aqui para sermos pacientes e confiantes com Aguirre. Mas paciência tem limite e a da Massa com o técnico já está acabando.

A Voz Celeste

Saudações celestes, nação azul! O Cruzeiro é um clube que dispensa apresentações, respeitado por todos em todas as partes do mundo, o maior clube de Minas. Não é um momento ruim que irá apagar tudo que foi escrito por anos de glórias e conquistas, não será uma fase difícil que fará com que nosso sentimento pare ou sequer cessará a nossa voz. Já tivemos situações muito piores e voltamos ao nosso lugar de honra. O nosso Cruzeiro é maior que ficar fora de uma final de Campeonato Mineiro. É graças a um Estadual que temos nossa Tríplice Coroa. Entretanto, não almejamos apenas isso para nossa riquíssima sala de troféus, queremos Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores, Recopa. Se não for para ter ambição como essas, nem compensa torcer para o clube que melhor representou nosso Estado por todos esses anos. Se for loucura sonhar que isso tudo é possível, prazer, sou cruzeirense! 

Avacoelhada

Com a participação da torcida americana na arquibancada, o América poderia ter vencido o Atlético por uma diferença superior a um gol, mas conquistou a vantagem para o segundo jogo da final. Danilo e Bryan anularam as subidas de Marcos Rocha, exploraram as jogadas ofensivas em cima do lateral atleticano, e os dois gols da vitória americana foram pelo lado esquerdo. Bryan, Claudinei, Leandro Guerreiro e Pablo foram os americanos com mais posse de bola. Borges executou a função de pivô, mas sem receber assistências e cruzamentos para finalizar. O Coelhão perdeu força ofensiva depois dos 15 minutos do segundo tempo e cedeu espaços para o adversário atacar. João Ricardo fez duas defesas salvadoras e ainda defendeu um pênalti. No lugar de Ernandes, que nada acrescentou, faltou um atacante velocista para explorar as jogadas de contra-ataque.

 

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