O remake de Sinhá Moça, exibido pela TV Globo em 2006, está entre os títulos cotados para substituir História de Amorna faixa Edição Especial. Adaptada por Edmara Barbosa e Edilene Barbosa a partir do romance homônimo de Maria Dezonne Pacheco Fernandes e da versão original de 1986, a novela mistura drama histórico, romance e uma forte crítica social sobre o Brasil escravocrata do século XIX.

A trama se passa em 1886 e tem como protagonista Sinhá Moça (Débora Falabella), filha da submissa Cândida (Patrícia Pillar) e do temido coronel Ferreira (Osmar Prado), o Barão de Araruna, um dos maiores escravocratas da região. De volta à cidade natal após estudar na capital, Sinhá Moça conhece Rodolfo (Danton Mello), filho do advogado Fontes (Reginaldo Faria) e, sem saber, também envolvido na luta abolicionista. Para se infiltrar na casa do Barão e se aproximar da jovem, Rodolfo finge defender o regime escravocrata, o que gera desentendimentos entre os dois.

Apaixonados e determinados, ambos enfrentam os preconceitos e as contradições da sociedade da época. Paralelamente, Dimas (Eriberto Leão), filho ilegítimo do Barão com a escrava Maria das Dores (Cris Vianna), retorna à cidade disposto a se vingar do pai que o vendeu ainda criança. Ele acaba se apaixonando por Juliana (Vanessa Giácomo), neta do jornalista abolicionista Augusto (Carlos Vereza).

Ao longo da novela, a história avança até 13 de maio de 1888, data da assinatura da Lei Áurea. No final, Sinhá Moça e Rodolfo se casam e têm um filho, enquanto Dimas é finalmente reconhecido como herdeiro legítimo antes da morte do Barão. A jovem assume a administração da fazenda familiar, agora com o trabalho de imigrantes italianos, representando o fim de um ciclo e o início de uma nova era.

Com romance, ação, drama e temas históricos, o remake de Sinhá Moça é apontado como forte candidato para manter o sucesso da faixa de reprises vespertinas da Globo.

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