De janeiro a maio, em Minas Gerais, foram registradas 797.109 admissões com carteira assinada contra 721.934 demissões, o que resultou num saldo positivo de 71.175 em cinco meses. Em todo o Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, dentro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criadas 351.063 novas vagas de trabalho no período. Isso deixa Minas Gerais com quase 21% de todas elas e coloca o estado em segundo lugar nacional na oferta de empregos nesse ano, perdendo apenas para São Paulo, onde o número de novas vagas nesses cinco meses foi de 132.624.

Em abril de 2019, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia, 23 cidades mineiras, com mais de 30 mil habitantes, apontavam saldo negativo de empregos. Em maio, 13 dessas cidades apresentaram saldo positivo na oferta de vagas formais de trabalho. Em alguns desses municípios, inclusive, os números foram expressivos, como em Oliveira (região Oeste) que, de oito vagas a menos, subiu para 347 ofertadas em maio. Também em Montes Claros, no Norte de Minas, o saldo era negativo de 98 vagas em abril e, em maio, alcançou 104 ofertadas.

Para relembrar, apenas em maio, segundo dados oficiais da área econômica do governo federal, Minas Gerais foi o estado que mais teve vagas abertas em todo o Brasil, sendo responsável por 57% do total oferecido nos 27 estados da federação. Enquanto em todo o país foram abertas 34.140 vagas, o estado respondeu, sozinho, por 18.380 delas. O agronegócio ficou com 15.066 dos empregos criados em maio, seguido pelo setor do comércio com 1.374 vagas e pela construção civil, em terceiro, com 1.197 novos empregos. Das 18.380 vagas criadas em Minas, em maio, 82% foram abertas no campo.

Mesmo sendo a época de colheita do café, tangerina e laranja, o que fortalece o setor agrícola, principalmente na região Sul do estado, os números do Caged mostram recuperação também em municípios onde essa produção não é o forte da economia. Um exemplo é a cidade de Oliveira, onde o setor de serviços apresentou em abril saldo negativo de 211 vagas e saltou para 835 novas oportunidades em maio.

E para os as famílias o ponto positivo é que a frequência escolar dos alunos beneficiados pelo Bolsa Família obteve o melhor resultado da série histórica do segundo período de coleta, referente aos meses de abril e maio de 2019. De 14.044.578 estudantes contemplados pelo programa, foi registrado o acompanhamento de 12.613.273 — 89,81% do total.

Até então, o maior índice tinha sido o de 2014, com 89,22% de beneficiários acompanhados. No início da série histórica, em 2007, só 68,95% foram registrados. O resultado do acompanhamento da frequência escolar é registrado no Sistema Presença, do Ministério da Educação.