Em Belo Horizonte, a internet 5G foi ativada no dia 29 de julho, e, segundo a Anatel, a expectativa é que, nas cidades com mais de 500 mil habitantes como Contagem, Juiz de Fora e Uberlândia, a tecnologia chegue a partir de 1º de janeiro de 2023. A tecnologia 5G é a nova geração de internet móvel, que proporciona mais velocidade para baixar e enviar arquivos, interconexão entre diversos dispositivos, redução do tempo de resposta entre os mesmos e conexões mais estáveis.

Nesse sentido, o 5G tem despertado a curiosidade de pessoas e organizações sobre os impactos dela. Por ser uma novidade que pode trazer diversas vantagens, inclusive para as empresas, reflexões e debates sobre o 5G são necessários.

Essa tecnologia pode contribuir para o desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT) em setores como educação à distância, saúde, automação industrial e agrícola, cidades inteligentes, entre outros. Sendo assim, à medida que ela se torna mais popular e abrangente, vai consolidando e diversificando conceitos como IoT e aprendizagem de máquina em tempo real, além de promover uma verdadeira transformação na maneira como pessoas e organizações se relacionam.

O 5G pode chegar a uma velocidade entre 1 e 10 Gbps, 100 vezes ou mais em relação a seu antecessor, o 4G, além de possibilitar uma redução de consumo de energia e de tempo entre o estímulo e a resposta da rede de telecomunicações, entre outros avanços.

Evolução da conectividade é um salto para os negócios

Dessa forma, o debate sobre a tecnologia 5G é necessário para a reflexão sobre seus impactos e a projeção de iniciativas para aproveitá-la de uma maneira saudável e benéfica. Trata-se da nova geração de internet móvel que tem alto poder de capacidade, estabilidade, velocidade e bateria. A evolução da conectividade é um salto para negócios e para a economia.

É importante conhecer as mudanças evolutivas e o potencial de ganhos econômicos do 5G. Sendo assim, precisamos ampliar a discussão do tema nos diversos setores da economia, buscando a compreensão e a melhor e mais qualificada utilização dessa tecnologia.

Instituições se unem para discutir o 5G

Diante desse cenário, organizações como o Conselho de Tecnologia e Inovação, o Conselho de Infraestrutura, ambos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a Fundação Dom Cabral, a Escola Superior Dom Helder Câmara, o Sindicato da Indústria de Software e da Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Sindinfor), o Sindicato das Indústrias Extrativas de Minas Gerais (Sindiextra), o Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos Eletrônicos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sinaees) e o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), se movimentam para promover encontros com o objetivo de não só tentar entender a força do 5G, mas também refletir sobre como utilizá-lo para potencializar mecanismos de indústrias, inovação, entre outros.

No dia 12 de setembro, essas organizações promoveram o evento “Impactos do 5G: Indústria e Inovação”, com o objetivo de discutir e buscar soluções para um melhor aproveitamento da tecnologia, tanto para a sociedade quanto para a economia.

* Fábio Veras é empresário, PhD, Conselheiro da Anatel e presidente do Sindinfor