Alô, Nação! Impossível fazer uma avaliação do desempenho do novo técnico do Cruzeiro, Mozart Santos, que comandou apenas um treinamento, e no dia seguinte já fazia a sua estreia no empate de 1 a 1 com o Goiás.
O certo é que o time voltou a apresentar um pobre futebol e com as repetições dos erros de sempre. Uma defesa muito vulnerável, um meio-campo que não joga e que por isso não cria, e um ataque que não consegue converter em gols as oportunidades que cria (exceção do gol de Marcinho que decretou o empate no sábado).
Para piorar, uma péssima partida dos laterais. Joseph então nem se fala. Presenteou o adversário com gol contra bizarro, recuando uma bola de peito e que morreu nas redes, vendendo completamente o goleiro Fábio. Não foi fatalidade, mas sim erro primário, medíocre e de quem não tem condições de jogar no Cruzeiro. É uma herança deixada por Felipe Conceição e que prova que foi uma contratação bastante equivocada.
Mas, dos males o menor, porque o sábado foi de muita pressão e turbulência pelos manifestos de centenas de torcedores que foram à Toca da Raposa pedirem a renúncia do presidente Sérgio Rodrigues. Foi nesse clima que Mozart fez a sua estreia. De toda forma, se contentar com um ponto dentro de casa é pensar pequeno.
E ficou mais uma vez claro que mudando somente o treinador, não irá resolver. É preciso reforçar urgentemente a equipe na defesa e no meio-campo, e acreditar que Marcelo Moreno voltará a boa fase diante da confiança que o novo comandante celeste deposita no futebol do artilheiro das Eliminatórias.