Artur Moraes

Que Mozart reveja conceitos

Que Mozart reveja conceitos e, ao invés de se preocupar somente com a defesa e a marcação, busque equilíbrio e um esquema ofensivo de jogo

Por Artur Moraes
Publicado em 06 de julho de 2021 | 03:00
 
 
 
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Alô, nação azul! O discurso e as avaliações que o técnico Mozart Santos faz nas coletivas após cada partida não condizem com o objetivo do Cruzeiro, que é a volta à primeira divisão. Não é aceitável o treinador se dar por satisfeito com o equilíbrio defensivo e o resultado de empate com o Brasil de Pelotas, que é tecnicamente inferior ao time celeste. Não existe lógica entrar em campo e começar uma partida com excesso de volantes e meias, sem um atacante de ofício ou uma referência de área.

É totalmente descabido e incompreensível essa escolha e opção do treinador no duelo em Pelotas. Aí já é pensar pequeno demais. Apesar de ter chegado há pouco tempo, Mozart  jogou com grandes jogadores nos seus tempos de atleta. Ele sabe da cultura do futebol brasileiro, e alguém já deve ter dito ou precisa dizer a ele que o Cruzeiro é time grande, que tem inúmeras conquistas e história. Não pode ser tão cauteloso e usar um esquema tão defensivo e, até certo ponto, medroso e covarde. Dessa maneira, ele já demonstra temor aos adversários antes de a bola rolar. Jogando assim, o clube estará cada vez mais longe do acesso e proporcionando pobres espetáculos.

Que Mozart reveja conceitos e, ao invés de se preocupar somente com a defesa e a marcação, busque equilíbrio e um esquema ofensivo de jogo. Para fazer gols e vencer, tem que atacar, do contrário, o principal objetivo não será alcançado, porque empates não resolvem.

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