Luciana e Francisco não gostavam de cerveja. Até que, por conta de um pós-doutorado em microbiologia, cuja proposta era desenvolver etanol de segunda geração, começou a surgir uma paixão pelo trabalho das leveduras.
Com o passar do tempo, vieram cursos e brassagens caseiras, até que finalmente, eles conseguiram abrir a primeira nanocervejaria do Brasil, registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com sede em uma incubadora de empresas, e produzem rótulos exóticos e criativos embasados em todo esse conhecimento.
O processo até aqui não foi simples para a Cervejaria Pós-Doc, hoje instalada em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, em um prédio onde há outras 13 empresas de diferentes segmentos.
“Foi uma fase difícil, pois tivemos que transformar uma ideia, um sonho, em números, em plano de negócios, e adaptá-los aos formulários ainda voltados para empresas de tecnologia. Todo o processo de reforma da sala para as adaptações foi prontamente aceito, tivemos várias orientações para melhoria de processos visando a prédios inteligentes”, conta Luciana Guimarães, CEO da cervejaria, que foi criada ao lado do marido, Francisco Costa, o mestre cervejeiro.
Por outro lado, ela conta que “incubar” a empresa foi fundamental para sua criação. Segundo Luciana, esta é uma forma de ter o respaldo necessário para evitar fazer parte do alto índice de mortalidade de empresas nos dois primeiros anos de atividade. Continue lendo AQUI.