CHICO MAIA

Boas e más notícias na rodada final do Brasileiro

Redação O Tempo


Publicado em 13 de dezembro de 2016 | 03:00
 
 
 
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Assim como muita gente, gosto de ver futebol ouvindo várias rádios simultaneamente. É bom curtir as muitas informações e os enfoques diferentes dos colegas, cada qual com o seu estilo. Infelizmente, essa última rodada do Brasileiro foi sem a Globo/CBN Minas, que acabou com o departamento de esportes e demitiu todo mundo. Em vez de Osvaldo Reis “Pequitito”, ouvi Oscar Ulisses narrando a vitória do Cruzeiro sobre o Corinthians. Ele é ótimo profissional, mas não é o mineiro Pequitito. O seu sotaque e seu estilo paulista ajudam a Globo/CBN a liderar a audiência em São Paulo, mas Minas é Minas. Nem o excelente Mário Marra, mineiro da gema, que comentava o jogo, me fez ficar sintonizado por muito tempo na emissora. Pelo menos durante o jogo de qualquer time mineiro, ouço as rádios mineiras.

Novos rumos

Com o fim da rádio Globo Minas, menos mal que os companheiros que perderam os empregos já estão se recolocando. São todos ótimos. O repórter Emerson Pancieri, que cobria o Cruzeiro, foi contratado terça-feira pela Itatiaia. Pequitito está em conversações com uma das mais fortes rádios de Goiânia, indicado pelo companheiro Jorge Kajuru, vereador eleito da capital goiana.

Bons valores

Coincidentemente um dos melhores profissionais demitidos pela Globo/CBN, Vinicius Grissi, tuitou após a última rodada do campeonato: “@ViniciusGrissi: Quem souber buscar, há valores muito bons nesse Inter rebaixado. Um absurdo cair com esse elenco”. Ele tem toda razão. Um excelente grupo de jogadores que não teve comandantes competentes dentro e fora de campo.

Incompetência

Faltaram treinadores e dirigentes para conduzir os bons jogadores do Inter à briga pelas primeiras posições. O time começou bem a disputa, chegou a ser apontado com um dos favoritos ao título, mas as loucuras da diretoria os levaram a esta situação. O futebol é assim mesmo, e todo ano cai um grande porque os dirigentes não aprendem com os erros alheios. Não basta ter bons jogadores. Treinadores e diretores de futebol fazem diferença. Um bom ambiente é fundamental, e quando isso não ocorre o resultado é este. O Inter, neste ano, meteu os pés pelas mãos nesse aspecto e está pagando o preço

Boa nova

Se 2016 termina com essa notícia muito ruim, do fim da rádio Globo Minas, felizmente, 2017 promete uma grande novidade no rádio mineiro, que precisará de bons repórteres, locutores, redatores, comentaristas e operadores, como os que foram demitidos. Com data para começar: 13 de fevereiro, Dia Mundial do Rádio. Como diria o Adilson Batista, “vamos aguardar!”

O jogo

Sobre os 3 a 2 do Cruzeiro, Mário Marra disse tudo no intervalo: “Termina o primeiro tempo no Mineirão. Cruzeiro teve 12 finalizações, e o Corinthians duas”.

Torcedor do América dá dicas

Os colorados, agora, terão de conviver com todo tipo de zoação. O Matheus Laboissière, do site Plano Tático e blogueiro do América no ESPN FC, nos enviou e escreveu no blog dele: “Aproveitando a queda do Internacional, reuni algumas dicas preciosas para o time gaúcho voltar rápido à elite. Eu, se fosse torcedor do Internacional, enviava esse texto para a diretoria o mais rápido possível, não se pode perder tempo no planejamento”.

Giva na cabeça

Uma das dicas Matheus Laboissière aos gaúchos: “O Inter deve anunciar Antônio Carlos Zago, mas ele não é a melhor opção, ainda dá tempo de mudar. É muito fácil para o Inter. Basta dar emprego a Givanildo Oliveira, o único capaz de conseguir o acesso na Série B. Como dinheiro não é problema no Beira-Rio, é só pagar um pouco mais de R$ 100 mil para o pernambucano que sempre quis treinar um time do G-12 nacional. Ele dará dois treinamentos por dia, cada um com duas horas de duração, em agradecimento pela oportunidade profissional”.

Falou e disse

Observações interessantes do Fernando Rocha na coluna dele, no “Diário do Aço”, de Ipatinga: “A média geral de público deste Brasileirão, 15.251 pagantes por jogo com uma ocupação de apenas 40% dos estádios, também foi abaixo da crítica, embora supere em muito os estaduais. O nosso, por exemplo, tem média inferior a 3.000 pagantes por jogo, enquanto o Borussia Dortmund mantém uma média de 75.299 torcedores por partida no campeonato alemão, a maior média de público em estádios da Europa”.

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