CHICO MAIA

Contagem regressiva

Redação O Tempo


Publicado em 20 de outubro de 2015 | 04:00
 
 
 
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Entramos na contagem regressiva para o fim da temporada, com as expectativas em torno das definições em disputa de quem vai para a Libertadores e quem será rebaixado. E, obviamente, em qual rodada será confirmado o campeão. Enquanto o Corinthians continua fazendo a parte dele, o Atlético colabora, com atuações horríveis como essa em Recife, na goleada para o Sport. E a distância vai aumentando. A inconstância do Galo contrasta com a regularidade corintiana. Em determinados jogos, Levir e cia. têm atuação tão boa que fica difícil destacar alguém individualmente, para não se correr o risco de ser injusto. Em outros, como no domingo, exatamente o oposto: impossível elogiar qualquer um, inclusive o treinador.

Peso, sim, determinante, não!

A expulsão de Carlos foi justa e pesou, mas não foi determinante para os 4 a 1. Mesmo sem ele, o time tinha condição e obrigação de render muito mais, não fosse a apatia geral. Menos mal é que o Grêmio, que está na cola, conseguiu perder em casa para a Chapecoense, de virada. Vencia por 2 a 0 até os 11 do segundo tempo e tomou três gols a partir daí, sendo o último aos 50 minutos.

Grandes encontros

Grande parte do PIB de Minas e alguns dos nossos principais políticos estavam reunidos no Mix Garden, na BR-040, em Nova Lima, na sexta-feira, no aniversário de Pedro Lourenço Fernandes, o “Pedrinho” do Supermercado BH. Ambiente predominado por cruzeirenses, já que Pedro, além de conselheiro, é um dos principais apoiadores e parceiros comerciais da Raposa, e gosta muito de futebol. Ele é o nome de consenso da política azul para a sucessão do Dr. Gilvan de Pinho Tavares, mas já disse que não topa, por questões pessoais e empresariais. “Talvez um dia, no futuro”, diz.

A cúpula

A prateleira de cima do Cruzeiro estava toda lá, entre dirigentes, jogadores e comissão técnica. Situação e oposição. Também havia muitos atleticanos, empresários amigos de Pedro e alguns jornalistas privilegiados que privam da amizade dele, como esse “locutor que vos fala”. Que festa e que prazer rever tanta gente boa! A começar pelo presidente Gilvan, exemplo raro de dirigente que sabe digerir críticas e aproveitar ou descartar as pancadas que toma. A formação jurídica o ajuda nisso, pois sabe da importância do “contraditório”.

Habilidade

Como digno mineiro de Sabinópolis, do Vale do Jequitinhonha, o Dr. Gilvan é hábil e conciliador, tanto que abraçou, fraternalmente, Zezé Perrella, hoje adversário na política interna cruzeirense, mas reconhecido e respeitado como integrante da ala dos mais brilhantes presidentes da história do clube. Zezé é uma figura carismática, bem recebido em qualquer roda, mesmo onde haja divergências.


Mineiridade

Mano Menezes era outro centro especial de atenções no aniversário de Pedro Lourenço. Gaúcho, conhecedor e defensor das histórias da terra, parece um professor de história ao falar de “chimangos e maragatos”, Getúlio, Brizola e da afinidade entre Minas e o Rio Grande do Sul. Espírito mineiro como o nosso, que nascemos em Minas. Uma figura muito além do mundo do futebol.


No previsto

Perguntado sobre o provável desfecho do Brasileiro deste ano, Mano elogiou muito Levir Culpi e o time do Atlético, mas destacou: “O problema é parar o Corinthians, que embalou”! E domingo as palavras dele se confirmaram com o baile que os comandados de Tite deram no Atlético-PR em plena Arena da Baixada.


Confirmação

Outra previsão de Mano na sexta-feira aconteceu no domingo pela manhã, no Mineirão. O Cruzeiro deu continuidade à evolução do trabalho que vem sendo feito. Ganhou fácil do Fluminense, com Willian sobrando em campo novamente, jogando pelo meio, do jeito que gosta, sem a obrigação de marcar. Fruto de conversa dele com o treinador, logo que o Mano chegou.

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