CHICO MAIA

Cruzeiro reafirma bom relacionamento com seus ídolos

Redação O Tempo


Publicado em 11 de outubro de 2016 | 03:00
 
 
 
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Em minha coluna de ontem no jornal O TEMPO, escrevi a seguinte nota: “Erro grave: o ex-goleiro do Cruzeiro Vitor Braga (vice-campeão brasileiro contra o Vasco, em 1974), conta que uma das primeiras medidas do técnico português Paulo Bento foi proibir a entrada, na Toca da Raposa, dos ex-jogadores, que construiram a grandeza do clube. E que o manda-chuva do futebol profissional, Bruno Vicintim, seguiu a linha. Tanto que Raul Plassmann foi deslocado das categorias de base para o departamento de marketing”.

Ontem, o diretor de comunicação do clube, Guilherme Mendes, disse que não houve isso:

“Prezado Chico!

O Cruzeiro estranhou a informação publicada na sua coluna do jornal O TEMPO de que ex-atletas do clube estão sem permissão de entrar no centro de treinamento desde a passagem do técnico Paulo Bento.

Primeiramente, gostaríamos de deixar claro que o Cruzeiro não mudou em nada a política de relacionamento com seus ídolos e que todos continuam recebendo o mesmo tratamento. No período em que o treinador Paulo Bento esteve trabalhando conosco, o ex-jogador Jairzinho, por exemplo,  recebeu uma homenagem do Cruzeiro, entregue por Dirceu Lopes, na Toca da Raposa 2, durante um treinamento do time profissional. Ainda no período do senhor Paulo Bento, o goleiro Artur, que atualmente joga no futebol turco, fez um longo tratamento no CT do Cruzeiro.

Quanto a Raul Plassmann, a diretoria nomeou o ex-goleiro neste ano para um cargo de representante institucional do clube. Raul agora é o nosso anfitrião em diversas solenidades e em eventos no Mineirão, com torcedores e convidados,  com o mesmo brilho com que sempre defendeu nossa meta e participou do dia a dia do futebol de base e profissional.

É importante destacar ainda que há mais de dez anos o Cruzeiro destina uma verba mensal para a Agap, presidida pelo capitão Wilson Piazza, para auxiliar nas dificuldades de nossos ex-jogadores, como tratamento de saúde e ajuda financeira.

Por último, vale ainda esclarecer que o vice-presidente de futebol Bruno Vicintin e Raul Plassmann sempre cultivaram uma relação de grande respeito e de admiração nos três anos em que trabalharam juntos nas categorias de base e durante quase um ano no futebol profissional. Mais uma vez, me coloco à sua disposição para esclarecer qualquer outro fato.

Grande abraço, Guilherme Mendes”.

As razões de cada um

O companheiro jornalista Thiago Nogueira, do O TEMPO, twittou: @thiagonoggueira : “América recebeu R$ 700 mil pra vender o jogo. Em 25 jogos no ano, arrecadou R$ 1,4 milhão bruto, sendo R$ 578,6 mil em 3 jogos contra o Galo”. Fazer o quê? O Coelho teve e ainda tem, entre seus nove presidentes, dirigentes que merecem um busto em frente à sede do clube pelo que fizeram administrativamente. Evitaram a insolvência de um patrimônio centenário de Minas Gerais. Porém, o futebol, razão de ser do América, ficou órfão, com a saída voluntária de Marcus e Caio Salum. Sem eles, mil besteiras foram cometidas, justamente quando o time estava de volta à Série A nacional. 

Equívocos

Com os Salum no comando, Givanildo Oliveira não teria imposto a ideia de esperar o fim do Campeonato Mineiro para avaliar se o clube precisaria ou não contratar. Campeão, o técnico achou que o elenco daria conta de fazer uma campanha satisfatória no Brasileiro. Givanildo errou, e a diretoria também errou ao demiti-lo nas primeiras rodadas, iniciando uma gastança absurda, que a obrigou a aceitar propostas como essa, de vender mando de campo. 
 

O fator casa

O jogo foi ruim. O Palmeiras, com 99% da torcida a seu favor, fez 1 a 0 logo de cara e passou a administrar o resultado contra um adversário impotente e sem motivação. Claro que se fosse no Independência seria diferente, com a própria torcida e mais um monte de atleticanos fazendo força a favor. Não significa que o resultado fosse outro, mas, na pior das hipóteses, seria um jogo bom, aguerrido.

Bom exemplo

O Boa Esporte está de volta à Série B do Brasileiro, com a vitória de domingo, em Varginha, sobre o Botafogo da Paraíba. Está aí um bom motivo de análise e estudos das diretorias de Atlético, Cruzeiro e, principalmente, América. Os irmãos donos desse clube, com poucos recursos e estrutura mínima, e ainda emprestada, conseguem montar times competitivos. São do ramo, conhecem o futebol.

Boas novas

O Guarani de Campinas está de volta à Série B do Brasileiro, depois de quatro temporadas na C. Em Minas o tradicionalíssimo Tupynambás, de Juiz de Fora, venceu por 1 a 0 o Betinense e assumiu a liderança do Campeonato Mineiro da terceira divisão, que a FMF chama de “Segunda”. É muito bom ver o ressurgimento de clubes e de cidades fortes como esses.

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