CHICO MAIA

Cuca mereceu!

Redação O Tempo


Publicado em 28 de novembro de 2016 | 03:00
 
 
 
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Com uma rodada de antecedência, o Palmeiras sagrou-se campeão brasileiro, com um time comum, operário, sem grandes estrelas, mas escorado no estilo de jogo característico das equipes comandas pelo Cuca: marcação forte, velocidade e contra-ataques. Um grande treinador!

Reta final de campeonato sem motivos para comemoração do futebol mineiro. O Atlético, pensando no jogo da volta pela Copa do Brasil contra o Grêmio, em Porto Alegre, pôs o time reserva contra o São Paulo; o Cruzeiro cumprindo tabela contra o desesperado Inter na capital gaúcha; e o América rebaixado, tentando pelo menos escapar a última colocação.

Em jogo muito fraco, o Galo saiu na frente, o São Paulo partiu para cima, empatou e perdeu duas grandes oportunidades de virar, ainda no primeiro tempo. Os times voltaram ao gramado para a segunda etapa, mas deixaram o futebol e a vontade nos vestiários.

Se arrastaram até os 45 minutos, quando Patric colaborou para mais um gol dos paulistas, ao fazer a falta que Maicon bateu com perfeição no empate, e perdeu a bola no campo ofensivo que originou a virada. Logo em seguida, Dewson Fernando Freitas da Silva apitou o fim despedida melancólica alvinegra, em Belo Horizonte, na atual temporada.

Pediu desculpas. Mano Menezes exagerou nas reclamações contra o árbitro Marcelo Aparecido de Souza e foi expulso. Bem-colocado, o juiz viu que no lance que originou os xingamentos cruzeirenses a bola pegou no rosto do meia Alex e não na mão. Depois do jogo, o técnico viu a reprise do lance e constatou que a arbitragem estava certa e pediu desculpas na coletiva.

Entrega de camisa. Haja paciência para aguentar questionamentos ao técnico interino do Galo, Diogo Giacomini, sobre questões táticas e mudanças na forma de jogar tanto no jogo contra o São Paulo quanto contra o Grêmio. Não dá tempo para nada, nem se ele quisesse. Caso ele entregue as camisas certas para os jogadores certos, até acredito no sucesso em Porto Alegre.

Chances perdidas. O Cruzeiro pagou pelas oportunidades desperdiçadas, principalmente no primeiro tempo, quando foi superior ao Inter. A bola parecia queimar nos pés dos gaúchos, pressionados a vencer, nessa disputa com o Vitória para deixar a última vaga da degola com o time baiano.

Foi mal. Terminar o campeonato em quarto lugar com um grupo de jogadores desse porte é difícil de engolir. Talvez, se tivesse chegado para montar o time, com jogadores operários e ainda sem consagração, Marcelo Oliveira poderia ter feito melhor trabalho no Atlético. O Galo corre sério risco de terminar o ano sem conquistar nenhum título, mesmo com o alto investimento.

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