CHICO MAIA

Erros que comprometem dentro e fora de campo

Redação O Tempo


Publicado em 15 de setembro de 2016 | 03:00
 
 
 
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No futebol, ganha mais quem erra menos. Depois da goleada do Fluminense, disse Marcelo Oliveira: “Erros demais para um jogo só!”. A começar por ele, o que mais errou, ao apostar em Edcarlos, pela “experiência”, apesar de ter Gabriel, que nunca comprometeu quando foi acionado. Além de tirar o jogador errado, Fred, na hora errada, atraindo o Fluminense para atacar com tudo. Pela entrevista depois do vexame, mostrou falta de pulso, já que não tem domínio da situação em relação ao problema de Dátolo, que parece não querer entrar em campo para ainda poder jogar por outro clube neste Brasileiro. Treinador que se impõe exige da diretoria soluções rápidas para problemas como esse.

Mancadas

O resto foram pixotadas e mancadas de um grupo que muitos sonhadores e fazedores de média com a torcida insistem em dizer que “é o melhor elenco do Brasil”. Magno Alves completará 41 anos no dia 13 de janeiro próximo. Baiano de Aporá, foi o nome do jogo, participando dos gols da vitória tricolor, que até então tinha o pior ataque do campeonato.

Goleada absurda para comissão técnica e jogadores dos mais caros do futebol brasileiro. Uma vergonha!

A falta que faz

Um dos desfalques mais sérios e danosos ao Atlético neste ano foi o diretor de futebol Eduardo Maluf, que ainda trata da saúde. Como fez e faz falta! A presença de alguém da respeitabilidade, experiência e competência dele é fundamental, nas relações internas e externas e na resolução de todo tipo de problema. Com Maluf em ação, a novela de Dátolo não teria existido.

Sobrecarga

Para piorar, o presidente Daniel Nepomuceno não escalou ninguém à altura para substituir Maluf durante todos esses meses de ausência. Nisso, é preciso dar um desconto nas críticas a Marcelo Oliveira, que não tem um “para-raio” no dia a dia da Cidade do Galo e nas viagens para resolver problemas que não deveriam sobrar para ele, mas que estão sobrando. Deveria ter dado o grito, mas não deu.

Gritaria exagerada

Repetindo o erro do Campeonato Mineiro, a diretoria do Cruzeiro exagerou na reclamação contra a arbitragem da derrota para o Botafogo. O time foi inferior em campo durante a maior parte do jogo, não merecia um resultado melhor, e o único lance que gerou polêmica, do impedimento de Ábila, foi no fim da partida.

Dia de Rei!

Será lançado o livro “Punho Cerrado – a História do Rei” (Editora Letramento), a biografia do maior maior artilheiro do Atlético, com 255 gols, um dos grandes craques do futebol mundial de todos os tempos. O sucesso e os dramas de Reinaldo, contados com riqueza de detalhes pelo seu filho Philipe Van R. Lima. Prefaciado pelo jornalista Chico Pinheiro, a obra será lançada amanhã, às 19h, na sede de Lourdes.

De Ponte Nova

Descoberto pelo ex-técnico Barbatana, em Ponte Nova/MG, há exatos 45 anos, Reinaldo protagonizou belos capítulos do esporte brasileiro, tendo inclusive participado da Copa do Mundo de 1978, na Argentina. O eterno camisa 9 da história do Galo também se destacou pela militância política em favor da redemocratização do Brasil e pela sua proximidade com importantes figuras da cultura brasileira, como o escritor Roberto Drummond e os músicos Milton Nascimento, Chico Buarque e Gonzaguinha.

Uma honra

Após encerrar a carreira como atleta, o ídolo atleticano enfrentou alguns problemas pessoais, mas venceu todos os desafios com uma inspiradora história de superação. A biografia de Reinaldo traz ainda emocionantes depoimentos de pessoas que acompanharam de perto a trajetória do ídolo. Tive a honra de ser convidado pelo autor da obra, Philipe, para escrever o meu depoimento sobre o Rei. Está lá, no livro!

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