CHICO MAIA

Graça com chapéu alheio!

Redação O Tempo


Publicado em 25 de agosto de 2016 | 03:00
 
 
 
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Desde ontem está valendo a Lei Municipal 10.942, que garante a menores de 12 anos o direito a ingresso gratuito nas dependências dos estádios de Belo Horizonte. Mas a medida provocou reações negativas e conseguiu algo inédito no site/blog www.chicomaia.com.br ao unir até atleticanos e cruzeirenses na unanimidade contra.

As opiniões: “Que gratuidade é essa que somente dá direito no setor mais caro do estádio? Acaba que o pai pagará o preço de duas entradas no setor mais barato. O Ministério Público tem que intervir e obrigar que se pratique esta medida em todos os setores do estádio (Paulo Aguiar de Rezende)”.

“Brasil, o país do almoço grátis! Às vezes, me sinto na Suécia (Renato, de Sete Lagoas)”.

“Como é bom fazer freguesia com a receita alheia… Meia-entrada em “eventos”. Crianças de graça em jogos. Tudo lindo! Falta a entrada de graça em escolas de qualidade, o tratamento gratuito em hospitais bem equipados e com boa equipe médica, e a segurança mantida por policiais bem selecionados e remunerados. Os eleitores tem em breve uma chance de escolher quais os membros do Legislativo preferem em termos de prioridades para a criação de leis! (Alisson Sol)”.

Mais pra todos. “Não houvesse essas benesses, todos seriam privilegiados. O valor da inteira só é R$ 80 porque existe a meia-entrada. Um pai de família com dois filhos (menores) e sua esposa pagará R$ 160. Se não houvesse tantas gratuidades (menores, meia, idoso etc), o clube poderia vender o bilhete a R$ 30. O mesmo pai economizaria R$ 40 (Maikel Plattiny)”.

De graça, não. “Não existe almoço grátis. Numa sociedade capitalista é inconcebível existir situações como essas dispostas no artigo. Para cada menor que entra de graça, para cada idoso, para cada estudante, os demais torcedores terão que pagar por eles. Ou seja, o clube é obrigado a aumentar o preço do bilhete para compensar as gratuidades. (Maikel Plattiny)”.

Desafio. Atenção ao comentário do leitor Geraldo Magalhães, que lembrou bem: “Observei o uso da tecnologia nos jogos de vôlei e o grande número de pontos que, depois do desafio, são invertidos. Fico a imaginar os resultados, entre vitórias e títulos, que saíram através de erros de arbitragens”. Mas a maioria dos cartolas não tem interesse, já que a manipulação de resultados ficaria muito difícil.

Mais reações. “Esses clubes são uma vergonha mesmo. O que adianta ter os ingressos gratuitos para menores de 12 anos sendo que os acompanhantes são obrigados a ir no setor mais caro do estádio? Para o Atlético é R$ 80, e para o Cruzeiro é R$ 120, se não me engano. (Fabricio Felipe)”. 

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