CHICO MAIA

Mais bola e vontade

Redação O Tempo


Publicado em 11 de julho de 2016 | 03:00
 
 
 
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No estádio mais caro da Copa do Mundo de 2014, palco da estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos no dia 4 de agosto, com péssimo gramado, o Atlético só esboçou acordar depois que tomou o gol do Flamengo, aos 12 minutos do primeiro tempo.

Com Patric no lugar de Cazares, que se contundiu no aquecimento, e Carlos na vaga do Fred, suspenso, a reação só poderia ficar no esboço mesmo. O time já está sem o Lucas Pratto há um bom tempo, mas o Flamengo também entrou sem o peruano Guerrero e Emerson Sheik.

Marcelo Oliveira poderia ter começado com Maicosuel, mas ele só entrou no segundo tempo, no lugar do Patric, e o time melhorou muito, até os 11 minutos, quando um novo sono do miolo de zaga e do goleiro Victor facilitou a vida do Vizeu, que marcou o segundo dele no jogo. Antes, aos 6 minutos, Marcos Rocha se machucou, e Carlos César entrara no lugar.

Um detalhe interessante sobre esse promissor Felipe Vizeu: cria da base do América, que está na Justiça contra ele para receber indenização como formador, segundo informação do companheiro Thiago Reis, da Rádio Itatiaia.

E imaginar que o Flamengo contratou o decadente Leandro Damião para a mesma posição.

Tem que mexer. Marcelo Oliveira ainda tentou dar mais força ofensiva ao time, com Hyuri no lugar do Clayton, mas em vão. Foi como trocar seis por meia dúzia. Aliás, Clayton ainda não justificou o alto investimento. Nada a ver com a promessa que despontou no Figueirense. Robinho também ainda não mostrou muita coisa do grande futebol que sempre teve.

Perspectivas. Cruzeiro e Atlético-PR estreiam os jogos às segundas-feiras à noite em BH. Público deverá ser muito bom. Outra tendência é que o time de Paulo Bento cresça com a chegada de Rafael Sóbis, jogador de qualidade técnica acima da média. Gosto do que o português está fazendo na Toca da Raposa. Se houver paciência, ele pode montar um ótimo time para 2017.

Pouco a reclamar. O baiano Marielson Alves Silva apitou bem, e seus auxiliares – Alessandro Rocha de Matos, também da Bahia, e Bruno Raphael Pires, de Goiás – trabalharam muito bem. Nesta derrota, os atleticanos só podem reclamar mesmo do fraco desempenho do time. Espera-se mais dessa turma.

Coelho e Portugal. Dividi as atenções a partir das 16h. Lamentavelmente, vi um América impotente contra o time reserva do São Paulo, que jogou apenas para o gasto. Ao mesmo tempo, Portugal se recuperava da perda em casa para a Grécia, ao ganhar a inédita Eurocopa, da França, um time bem melhor. O futebol português e Cristiano Ronaldo merecem. 

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