CHICO MAIA

Título irretocável e méritos do trabalho coletivo

Redação O Tempo


Publicado em 25 de novembro de 2014 | 04:00
 
 
 
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A conquista do Cruzeiro premia a política do presidente Gilvan de Pinho Tavares de segurar os principais jogadores, comissão técnica e ainda reforçar o elenco pontualmente para suprir as carências detectadas no elenco campeão do ano passado. Assim como em 2013, a campanha deste ano impressiona pela regularidade em toda a competição e a determinação dos jogadores em cada jogo, como exige um campeonato disputado em pontos corridos. Os tropeços no segundo turno não chegaram a abalar a corrida pelo título já que o crédito acumulado na primeira metade da competição foi muito grande, combinado com a dificuldade natural que os concorrentes tiveram, já que o Brasileiro é um dos torneios mais difíceis do mundo.

Quebrando a regra
O feito cruzeirense se reveste de grandeza maior ainda porque se trata do único clube fora do eixo Rio/SP a quebrar a hegemonia de cariocas e paulistas, que se revezam nas conquistas dos títulos desde a adoção da fórmula por pontos corridos em 2003. Missão dificílima, já que as cotas de patrocínio e direitos televisivos dos clubes de lá são muito maiores, o que possibilita a eles fazer maiores investimentos em jogadores, comissões técnicas e condições de trabalho. A competência da diretoria cruzeirense para montar esse grupo é que tem feito diferença por dois anos consecutivos.

Sem atropelos
Tudo correu de acordo com os planos do técnico Marcelo Oliveira de garantir o título e não desgastar demais o time para o jogo decisivo da Copa do Brasil contra o Atlético na quarta-feira. A vitória sobre o Goiás foi tranquila, em um bom jogo, em que a superioridade azul foi absoluta. O time goiano valorizou a vitória. Correu muito, não jogou retrancado e também não apelou para o antijogo.

Centro das atenções
Mais um reflexo do ótimo momento do futebol mineiro é a presença maciça da imprensa de todo o país em Belo Horizonte desde sexta-feira até quinta. Companheiros da maioria dos Estados vieram para cobrir o último treino do Cruzeiro antes da oficialização do título ontem e ficarão até a final da Copa do Brasil, na quarta, entre dois mineiros.

Por cima
Além do campeão brasileiro e da Copa do Brasil, é também de Minas Gerais o campeão nacional da Série D, o Tombense. Boa e América estão na disputa da última vaga na Série A, e não fosse o grave erro administrativo que lhe tirou seis pontos, o Coelho já estaria garantido na elite em 2015.

Dá-lhes, chuva!
O fato negativo de domingo foi a exposição, mais uma vez, da impotência da administração do Mineirão para resolver os problemas causados pelas chuvas, que vêm desde a reinauguração do estádio. O gramado alagado prejudicou a qualidade da partida e as goteiras sobre a tribuna de imprensa dificultaram o trabalho de muitos jornalistas, além de ter danificado equipamentos.

Direto de Oyala/África
Com prazer, registro o e-mail do engenheiro Luiz Carlos Teixeira, gerente de logística e comércio exterior da sucursal da ARG, em Guiné Equatorial, que informa: “...sou assinante do jornal O TEMPO / Super Notícia e, claro, leitor assíduo de sua coluna, em que admiro as verdades e as colocações inteligentes em seus artigos. Gostaria que saudasse a torcida atleticana no país da Guiné Equatorial “Galo Oyala”. Só pra você entender, Oyala é um povoado onde o acampamento central da nossa empresa está instalado e onde há uma maior concentração da nação atleticana, como alguns colegas engenheiros, José Luiz Dávila, Bruno Silva, Diogo Matos; os administrativos Heber Vinicius, Marcelo Machado e Antônio Reis; o técnico Edivaldo e o analista Helbert Ronan da Silva. Torcendo para o Galão levantar a taça amanhã. Forte abraço e agradeço pela atenção”.

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