Exibida originalmente em 1988, Vale Tudo se tornou um dos maiores clássicos da teledramaturgia brasileira, não apenas por suas tramas envolventes e críticas sociais afiadas, mas também por suas reviravoltas chocantes. Entre elas, algumas mortes tiveram grande impacto na história e no público.
A mais emblemática é, sem dúvida, a de Odete Roitman, interpretada por Beatriz Segall. A poderosa e arrogante empresária foi assassinada a tiros em uma das cenas mais lembradas da teledramaturgia nacional.
O suspense sobre quem matou Odete virou um fenômeno cultural na época, gerando discussões em todo o país. O mistério só foi revelado no último capítulo: a assassina era Leila (Cássia Kis), que acreditava estar matando a rival Maria de Fátima (Gloria Pires), mas errou o alvo.
No remake a morte de Odete deve ser mantida. Porém, o responsável pelo crime deve ser outro, visando manter o suspense que foi criado na versão original. Desta vez, Débora Bloch é a vilã e Leila é Carolina Dieckman.
A outra morte que movimenta Vale Tudo é a de Rubinho (Daniel Filho). A tragédia com o personagem vai se repetir na segunda versão, com ele vivido agora por Julio Andrade. Antes de embarcar para Nova Iorque, o pai de Maria de Fátima sofre um infarto, é levado para o hospital, mas não resiste.