COLUNA DO JACARÉ

MT-09 850 2014

Yamaha lançou moto com três cilindros que mistura conceitos para o uso urbano e o estradeiro


Publicado em 17 de setembro de 2014 | 03:00
 
 
 
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Finalmente a Yamaha lançou a esperada MT-09 no Brasil. Há um ano ela enfeita as ruas da Europa. Com uma concepção nova, que atribui ao modelo o uso misto (urbano e estradeiro), mesclando conceitos de naked e de supermoto, o piloto tem a sua disposição o que há de mais moderno em mecânica e chassi, aliados em equipamentos de primeira ordem. Isso proporciona uma pilotagem fácil e agradável na cidade e muita desenvoltura nas estradas, principalmente as sinuosas. O chassi de alumínio, o motor mais estreito de três cilindros e as centralizações de massas, favorecem a estabilidade e a manobrabilidade em qualquer situação. A MT-09, além disso, é privilegiada pelo visual marcante e atraente sem cair nas mesmices de motos de marcas diferentes, muito parecidas umas com as outras. Uma preocupação da Yamaha parece ter sido com o preço, que fica bem mais barato que modelos de sua equivalência.

Três cilindros
A Yamaha adota, na motorização, uma plataforma de três cilindros pela primeira vez. Isso não é novo e já é utilizado pela Triumph e MV Agusta por exemplo. Facilita muito a construção, pois, além da clara redução de peso amplia a ergonomia, ou seja, a montada confortável numa moto mais estreita. O propulsor da MT-09 tem três cilindros em linha, 847 cc, 115 cv, 8,92 kgfm de força, cabeçote duplo com 12 válvulas e refrigeração líquida para impulsionar os 191 kg de peso total e adota eixo balanceador para eliminar vibrações. Para o comando e doma dessa fera, a Yamaha não economizou. Há desde o sistema de escolha do modo de entrega de potência em três escalas e o freio antitravante ABS nos três discos. A suspensão dianteira é invertida, e a traseira, monochoque regulável. No painel em LCD, o piloto recebe inúmeras informações como hora, temperatura, hodômetro, consumo instantâneo e indicadores de marcha engatada etc.
O modelo chega em novembro disponível nas cores cinza, roxo e laranja com preço sugerido em SP de R$ 35.990 .

Ficha Técnica:
Motor:
3 cilindros em linha, 847 cc, DOHC, 12 válvulas e refrigeração líquida
Potência: 115 cv a 10.000 rpm
Torque: 8,92 kgfm a 8.500 rpm
Câmbio: 6 marchas
Tanque: 25,5 l
Peso cheio: 191 kg
Cor: cinza, roxo e laranja
Pneus: (D) 120/70-17 (T) 180/55-17
Preço SP: R$ 35.990

MOTONOTÍCIAS
* A técnica utilizada pelas autoescolas para ajudar o motociclista passar no exame de direção é perigosa. Mas fazer o quê? Se usar a forma correta com freadas mais forte na roda dianteira não passa ninguém naquela prova ridícula dentro de uma pista que não retrata as vias que o piloto vai utilizar depois de habilitado (será). Discutido há muito, o sistema de habilitação de moto no Brasil regrediu e é culpado, senão por muitas mortes, certamente por centenas de acidentes.

* Ao piloto recém-habilitado, muitas vezes, quando ele não sabia conduzir antes, é oferecido aulas práticas de direção na rua. É assim que se aprende a pilotar e a enfrentar o trânsito caótico com condutores apressados, sem educação e amor à vida. Parece bobagem, mas apenas saber usar o freio corretamente evita muito acidente.

* O freio que para a moto é o dianteiro – o traseiro só ajuda. Tanto é assim que a maioria é a disco por sua comprovada eficiência sobre o sistema de patim da maioria das rodas traseiras. Mesmo que essa técnica de frenagem seja bem-explicada e informada no manual do proprietário, a maioria dos novatos não sabe disso, pois não lê o livreto educativo que vem junto com a moto.

* Ainda bem que daqui a alguns anos teremos todas as motos com o sistema de freio conjugado onde, apertando o freio traseiro o dianteiro é acionado automaticamente. A CG Titan 150 2015 e algumas scooters já vêm equipadas com esse sistema de freio mais seguro e excelente para os iniciantes.

* A eleição da Federação de Motoclubes de Minas Gerais – FMC-MG foi realizada com muito pouca participação dos associados, talvez por ter sido numa quarta-feira em que poucos motoclubes (MCs) do interior pudessem vir. Foram apenas 26 MCs votantes. Duas chapas disputaram, a do Américo Prates do MC VMD, que foi a vencedora com 15 votos, e a do Jair Marreco do MC Marrecos Estradeiros que recebeu 11 votos.

* A solenidade de transferência da presidência da FMC-MG será marcada pelo novo presidente. A disputa na eleição não significa que a federação de motoclubes está rachada. Muito pelo contrário, as chapas, pelo visto no dia do pleito realizado no CDL-BH, vão trabalhar unidas pelo fortalecimento do motoclubismo. O presidente que sai, ZC Jacaré, desde 2009, não se candidatou, passou pela transição da unificação e transfere o cargo através da primeira eleição geral.

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