Publiquei nesta sexta-feira (10), nos jornais Super Notícia e o Tempo, e no site Super.FC, uma matéria abordando a saga de quem tenta voltar para casa, depois de grandes eventos. A saída do Mineirão está transformando a vida de quem se dispõe a ir lá em um inferno.
Se você for de veículo particular, o problema é o trânsito. Horas depois do término do evento, o enrosco continua, e o pobre do cidadão, gastando a ‘barata’ gasolina, fica parado ou na base do arranca/para.
Isso quando consegue deixar o estacionamento do estádio em um tempo razoavelmente normal. Na matéria, relatos de gente que ficou 2h30 (isso mesmo, duas horas e meia!!!!) para sair de dentro do Mineirão depois do show do Metallica. Será que alguém acha isso normal???
Se você optar pelo transporte público, aí o problema é ainda maior. Além do trânsito, ônibus, só de uma em uma hora, e olhe lá. Aplicativo ou táxi? Você, se fosse o motorista, se arriscaria a entrar na confusão que se torna o estádio para buscar um passageiro? Eu não!
E não estamos falando somente de futebol, como eu relatei na matéria. Como citei aí acima, recentemente tivemos o show do Metallica, e o Guns N’ Roses está vindo aí. Então, você que é roqueiro e está se planejado para assistir Axl Rose, Slash e companhia, vá exercitando a sua paciência.
Torcedor ou espectador de show é um cliente, um consumidor. Enquanto os organizadores e as autoridades não entenderem isso, e enquanto as pessoas não se conscientizarem que têm direitos, o problema não deve ter solução.
Solução, aliás, que foi muito bem abordada por especialistas em trânsito, na referida matéria.
A sorte dos organizadores, produtores e autoridades é que essa relação de consumo, diferente de outras, envolve paixão e envolve torcida. Caso contrário, já teria sido abandonada.