Você também terminou o último episódio com a cabeça fervendo de perguntas? Afinal, a banda se separou de vez ou tem futuro? Os Runarounds, série original do Prime Video criada por Jonas Pate, mistura música, drama adolescente e dilemas de identidade em uma narrativa que deixou fãs emocionados e ansiosos por respostas.
O episódio final, “Kill Devil”, trouxe revelações pesadas, crises de amizade e um desfecho agridoce que merece ser destrinchado.
A dúvida que todo fã ficou após o final
Será que a banda Os Runarounds chegou ao fim ou ainda tem salvação? Essa é a grande questão que ecoa após os últimos minutos da temporada. O show no clube Kill Show parecia a consagração definitiva, mas a fuga repentina de Charlie em pleno palco virou tudo de cabeça para baixo.
A gravadora, que já estava pronta para apostar no grupo, recuou, e a confiança entre os membros praticamente implodiu. O que parecia ser o começo de uma carreira promissora virou incerteza total.
Só que, como todo bom drama de formação, o final não é apenas sobre perdas: é também sobre amadurecimento, escolhas difíceis e a descoberta de que seguir um sonho exige muito mais do que talento.
Recap rápido do que rolou na temporada
Antes do turbilhão final, a trajetória de Os Runarounds já mostrava que nada viria fácil para Charlie e sua turma. O começo da banda nasceu de um fracasso: uma festa mal-sucedida, um baterista sem ritmo e a necessidade de recomeçar do zero. A entrada explosiva de Bez na bateria e de Wyatt no baixo deu ao grupo a energia que faltava, enquanto Pete assumia o posto de gerente improvisado.
No meio disso tudo, Charlie tentava equilibrar seus sentimentos por Sophia, a colega de escola que transformava poesia em refúgio. Só que usar as palavras dela sem permissão como letra de música quase detonou o romance antes mesmo de começar.
Paralelamente, as oportunidades surgiam e desapareciam na mesma velocidade: tocar em casamentos de celebridades, perder os instrumentos por causa de dívidas familiares e até ter que roubar o próprio equipamento de volta foram parte dessa montanha-russa.
O que realmente acontece no final
O episódio “Kill Devil” começa como o grande momento de virada da banda. O palco estava montado, a gravadora atenta e o público pronto para vibrar. Só que, no auge do show, Charlie abandona o palco para resolver sua relação mal resolvida com Sophia. Esse gesto destrói a imagem do grupo diante da Galaxy Records. O CEO até reconhece o talento da banda, mas considera que eles não estão prontos para dar o salto.
Como se não bastasse, na volta para casa acontece um desastre simbólico: o trailer com todos os equipamentos despenca e se destrói. Esse acidente traduz a implosão dos integrantes. As discussões explodem, as mágoas vêm à tona e o grupo se desfaz de forma amarga.
Mas a série não fecha as portas para sempre. O curta-metragem de Bender, inspirado na jornada deles, reacende o sentimento de união. E é Danny Mace, veterano da música que antes desprezava os jovens, quem surpreende ao abrir as portas de verdade para o futuro: um contrato profissional que coloca Os Runarounds novamente em pé. O recado é claro, cair faz parte, mas persistir é o que define quem segue adiante.
Charlie e Sophia ficam juntos?
O romance entre Charlie e Sophia sempre foi marcado por mal-entendidos, inseguranças e muita intensidade. No show final, quando Charlie abandona o palco para correr atrás dela, fica claro que a música não faz sentido sem a presença de Sophia em sua vida.
O diálogo entre eles revela o que realmente estava em jogo: Sophia se sentia ignorada, achava que Charlie sempre priorizaria a música e temia ser apenas um detalhe na vida dele. Já Charlie, carregando o peso da revelação sobre seu pai biológico, finalmente abre o coração e mostra que também é frágil e precisa dela.
O beijo selando a reconciliação não é apenas um clichê romântico: é a prova de que os dois aprenderam a enxergar um ao outro de forma mais madura. E o contrato final da banda ainda garante um espaço para Sophia brilhar, suas poesias agora fazem parte oficialmente do projeto artístico, mostrando que ela não é só musa inspiradora, mas parte fundamental da identidade criativa do grupo.
Expectativas para a 2ª temporada
Se o primeiro ano de Os Runarounds mostrou a formação da banda e sua luta para conquistar espaço, uma possível 2ª temporada promete mergulhar no impacto desse contrato recém-assinado. Afinal, será que eles conseguem manter a amizade quando o sucesso e as pressões externas começarem a pesar de verdade?
Outro ponto é a relação entre Charlie e Sophia. Agora que ela está integrada oficialmente como parte criativa do grupo, será que a dinâmica romântica não vai gerar novos conflitos dentro da banda? A série já plantou as sementes para dramas de ciúme, insegurança e disputas de protagonismo.
E claro, não dá para esquecer o papel de Danny Mace e da Galaxy Records. Eles são aliados ou apenas exploradores de talentos jovens? O contrato pode trazer vitórias, mas também desafios éticos e emocionais que vão testar cada personagem.
Os Runarounds está disponível no Prime Video.
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