Dolce Vita

Feriado com letras

Redação O Tempo

Por Paulo Navarro
Publicado em 21 de outubro de 2017 | 04:00
 
 
 
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Lança-perfume

O black-tie era traje comum e as estilistas de festas faziam, literalmente, a festa. Mas os mega casamentos e festas de debutantes começaram a murchar.

Com isso, faliram prestadores de serviços tradicionais; buffets e decoradoras, sinônimos de ostentação, apagaram as luzes. Idem chefs e restaurantes. Outros valores, emergentes, dinheiro novo.

A narrativa social mudou com Zózimo. Aqui também. Automóvel Clube/Iate ficaram pequenos e vieram outros salões devidamente envelopados.

Personagens também se cansaram. Difícil substitui-los nos poucos eventos sociais que restaram. As festas ficaram menores ou foram para Trancoso, Angra, exterior.

Hoje, as grandes festas, os grandes desfiles, minguaram. Festas raras trazem o cheiro de naftalina.

Restaurantes não são mais sinônimos de “ver e ser visto”. Os grupos mudaram dos endereços tradicionais e lutam para sobreviver.

A onda “cool”, do vinho em casa, reúne pequenos grupos. São oásis. Idem confraternizações em praias/balneários. Foram-se Búzios e Cabo Frio.

Angra e Escarpas são para curtas temporadas. O novo destino, para quem pode, é Miami, Portugal, onde muitos têm casa.

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