Dolce Vita

Volta às aulas

Redação O Tempo

Por Paulo Navarro
Publicado em 04 de fevereiro de 2017 | 03:00
 
 
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Nada como ver as belas meninas-moças desfilando pelos bares em voga na cidade e trazendo a pele bronzeada. Coisa mais linda! Saúde e sensualidade que, obviamente, colorem e somam à paisagem urbana. Colírio refrescante nessa selva de pedra, que logo, logo será ofuscada pela fumaça parida pelo trânsito neurótico.

Amor como esporte 

No meu diário de bordo do verão, trago mais do que fotografias coloridas. Nele, além da constatação da onda de amor esportivo que bombou em praias Brasil afora, retratos em preto e branco da crise que assola o país: com pouca grana, férias encurtadas e consumo moderado. Remedinho pra lá de amargo, degustado também pelos mais abonados. Nos condomínios e balneários, o jeitinho brasileiro com adequação compartilhada: proprietários de mansões revezando quinzena com locatários seguintes. Lancha ao mar? Helicópteros e aviões? Tudo, tudinho bem limitado, obviamente sem perder a pose!

Força total

Bem, rico ou pobre, moreno de sol da laje ou de Angra dos Reis, é hora de nos despedirmos das férias e encarar os desafios que, por sinal, são muitos. Daí, mais do que na hora de essa gente bronzeada arregaçar as mangas e mostrar o seu valor. Além da academia, bombar na reconstrução dessa nação, somando com transparência e boas ideias. Xô, entulhos passados! Bora lá: o ano já começou, o Carnaval está aí e o país precisa da energia de um mutirão de tribos para começar 2017 com mais otimismo do que no ano que passou.

Paisagem urbana

Em uma tarde ensolarada na Savassi, uma mulher entra calmamente na fonte em frente à praça, se despe totalmente, se banha, lava, torce seus trajes e retira-se tranquilamente. A cena atraiu a atenção de quem passava na praça naquela hora. Ondas da Women’s March refrescando o calor da estação? Quem dera! Nenhuma novidade para quem circula regularmente por ali, pois tratava-se apenas de mais um morador de rua da região banhando-se, só que, dessa vez, mais à vontade e sem se preocupar com os olhares curiosos.

Polícia para quem precisa 

Passarela de gente fina e abonados que flanam diante de um comércio chique, a Avenida Niemeyer, antiga Seis Pistas, na Vila da Serra, volta a ser palco de assaltantes à mão armada. Na última terça-feira, longe da vigilância de policiais militares e municipais, bandidos fizeram e aconteceram no final da noite. Diante da reincidência, comerciantes clamam ao prefeito Vitor Penido para que redirecione o contingente da polícia municipal local, hoje focada em multas, para uma ação preventiva na região.

Beco sem saída 

Falando da região que mais soma em arrecadação ao município de Nova Lima, moradores da Rua Ministro Orozimbo Nonato também apelam à prefeitura por uma solução para a rua sem saída, de acesso à Faculdade Milton Campos e à torre de Alta Vila. A via hoje abriga conjuntos de escritórios com cerca de duas mil pessoas, e está vendo agora o caldo engrossar com a ocupação de novos edifícios comercias e residenciais.

Saída sem beco 

Com a previsão sinistra da duplicação desse contingente, uma construtora, que investirá nesse contexto, está tentando viabilizar projeto de melhor mobilidade urbana na região, desviando o fluxo, hoje agarrado no gargalo do trevo das Seis Pistas, para um retorno a BH por meio do canteiro de acesso ao Villa Castela.

 

Lança-perfume

Um grupo de moradores, representantes de diversos condomínios e associações na divisa de Belo Horizonte e Nova Lima acaba de criar a “União de Condomínios e Associações do Vila da Serra, Vale Do Sereno, MG-030 e Região”, a UNIVIVA – 030.

A proposta é unir forças para tratar dos interesses comuns da região, como meio ambiente, trânsito e mobilidade urbana.

Dito ouvido pela psicóloga Sonia Jacques, à mesa do Vila Monjardim: “música sertaneja é coisa de chifrudo”. Controvérsias à parte, a reflexão encontrou coro na mesa.

Sobre a minha mesa, o livro “No Jardim das Margaridas – Memórias de Infância”, autografado pela querida Maria Aparecida Amado. Nele, reflexões e lições sobre túnel do tempo, com passagem pela nossa Barbacena, origem de nossas famílias. Salve Cida e suas belas histórias de vida extraídas do fundo da alma.

Conselho postado no Instagram: “Não espalhe espinhos pelo caminho. Seu retorno pode ser descalço”.

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