DURVAL ÂNGELO

Minas busca caminhos na segurança pública

Governo colhe os resultados de medidas efetivas e boas ideias


Publicado em 18 de janeiro de 2018 | 03:00
 
 
 
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“Segurança pública se faz com pessoas que conseguem aliar boas ideias, planejamento e ação”. Ao registrar índices animadores de redução da violência e da criminalidade, Minas Gerais demonstra, na prática, a pertinência da afirmação do especialista em segurança pública Ivenio Hermes. Os dados são ainda mais relevantes se considerarmos que, em todas as pesquisas de opinião, a segurança figura entre as principais preocupações dos brasileiros, juntamente com a corrupção, o desemprego, a saúde e a educação.

O quadro é agravado pelo sentimento generalizado de medo que se alastrou na sociedade. Sintoma disso é o avanço do mercado de segurança privada. O setor – que engloba desde escoltas até blindagem de veículos e sistemas de alarmes – registrou um “boom” na última década, com incremento de 87,4% no faturamento somente entre 2010 e 2014, segundo a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).

Há que se considerar, no entanto, que segurança pública vai muito além da vigilância e da guarda. Trata-se de um conjunto de fatores que envolve atuação ostensiva da Polícia Militar; trabalho de inteligência da polícia judiciária; sistema prisional; guardas municipais; estatísticas; estratégias; ações preventivas; redução da letalidade e violência policial e da mortalidade de agentes; monitoramento de resultados etc.

Além de tudo isso, a redução da criminalidade requer políticas que ultrapassam a segurança pública. Experiências internacionais demonstram que os investimentos em saúde, educação, desenvolvimento social e inclusão têm influência direta na conquista da paz.

É essa visão sistêmica que tem pautado a política de segurança pública do governo Pimentel, e os resultados comprovam que ele está no caminho certo. De janeiro a outubro de 2017, Minas Gerais registrou queda de 11,9% no número de roubos em relação ao mesmo período de 2016. Em Belo Horizonte, a redução foi ainda maior: de 15,9%. Já os homicídios caíram 6,7% em todo o Estado e 13,9% na capital.

Sem dúvida, colhemos os frutos de medidas efetivas e das boas ideias. Exemplos delas são as bases móveis comunitárias da PM em Belo Horizonte, o programa de formação dos agentes de segurança, dentro de uma visão de respeito aos direitos humanos, e a política descentralizada de segurança, com ações integradas e respostas imediatas das polícias.

Acrescentem-se investimentos em infraestrutura, equipamentos e pessoal, apesar da grave crise financeira do Estado. Para se ter uma ideia, foram contratados 2.700 novos policiais militares e 1.248 policiais civis e entregues 1.955 novas viaturas à Polícia Militar, 309 à Polícia Civil e 218 aos Bombeiros. O governo criou, ainda, 1.022 novas vagas prisionais em Apacs, além de assumir quase 2.500 vagas de cadeias municipais.

Ainda estamos longe do ideal, é verdade. Mas, considerando o cenário nacional, em Minas, a segurança pública “vai muito bem, obrigado”. Nosso reconhecimento a todos os agentes de segurança e ao governo Pimentel, que dá mais um exemplo de boa gestão. Outras boas notícias virão.

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