Parafraseando a cantora paulista e “filósofa” Rita Lee, a "mulher é um bicho esquisito, todo mês sangra”

Quando elas engravidam ficam todas disformes. Parem por um buraquinho, que no parto quem vira um buracão, e depois volta tudo para o lugar.

Magicamente, elas tem a capacidade de extraírem de suas próprias entranhas, o leite sustentador da vida de suas crias.

Instáveis, navegam em mares calmos estrogênicos, ovulantes e receptivos na primeira quinzena do ciclo.

E não mais que de repente, entram em tempestades progesterônicas, no furacão avassalador da TPM, salve-se quem puder!

Mulheres, estes seres tão incompreendidos pelos homens. Possuem dons incríveis: falar freneticamente, adorar discutir relação, verbalizar, chorar e arrancar os cabelos.

Mulheres são tão e todas especiais. Talvez sejam até extra-terrestres, capazes de se adaptar a tudo.

Dizem que nunca tem tempo para nada. No entanto, fazem unha, cabelo, depilam, maquiam, fazem chapinha, frequentam shoppings e jogam conversa fora no salão.

Cuidam de tudo, apesar de trabalharem fora.

Cuidam dos filhos, administram a casa, frequentam a todas redes sociais, ajudam no exercício de casa dos filhos, e encontram tempo, ainda, para saírem para barzinhos e baladas.

Vão para academia, se preocupam com tratamentos contra celulite e gordura localizada e... para muitas, vivem o suplício de ter que ir para cama com seu homem. Aí que saco!

Nascer mulher talvez seja uma bênção ou, quem sabe, talvez um karma e pagamento de débitos de vidas passadas.

Menstruar todo mês, engravidar, amamentar, menopausa, ovulação, isso não deve ser fácil.
Agora, imagine os preparativos para ficarem belas para nós homens. O que eu chamo de “bolsa vaidade”. Haja botox, plástica, musculação, lifting, puxa e estica, tinta no cabelo...

Meninas, considerando que nós homens somos uma mesmice nos últimos 150.000 anos (uns brucutus, bobos, infantilizados, impulsivos, agressivos, sexuais, bebedores de cerveja, frequentadores de turmas pueris, contando piadas infames ou mentindo conquistas de fêmeas alfa), vocês são muito melhores...

Sem dúvida, a grande novidade sempre serão vocês, nossas musas inspiradoras, guerreiras dos direitos humanos e conquistadoras de espaços existenciais.

Diante de tudo que falei, ouso perguntá-las: por que andam tão insatisfeitas?

Por que tão infelizes? Tão angustiadas?

Queriam trabalhar fora? Ter independência financeira? Sexual? Separar do “marido-mala”?

O que gostariam que mudasse?

A preocupação era ascender no trabalho ou na vida estudantil?

Ter mais parceiros?

Ter grana, viajar, comprar?

Afinal, qual o ponto onde o equilíbrio, a serenidade, a paz, habitam o universo feminino?

Qual a equidistância da tranquilidade do velho lar?

De que é feito esse mundo do prazer de ser caçadora:

Onde reside a nova morada do paraíso feminino?

Amo vocês, seres encantadores! Ah!

Mas uma dica: parem se reclamar da vida!

O que era sonho de suas avós, virou pesadelos para muitas de vocês.

Pensem nisso, ou voltem para casa!