A eleição para a vaga ao Senado por Minas Gerais, no próximo ano, será tão disputada quanto o cargo de governador. O Estado tem direito a três cadeiras. Em 2022, haverá a eleição para apenas uma, já que ainda não terá chegado ao fim os mandatos de Rodrigo Pacheco (PSD) e Carlos Viana (PSD).
O mandato de Antonio Anastasia (PSD) acabará em dezembro do próximo ano.
Ao menos quatro pré-candidatos devem ser lançados pelas suas respectivas legendas.
Na chapa do governador Romeu Zema (Novo), tudo caminha para uma candidatura ao Senado do deputado federal e ex-ministro de Jair Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio (PSL).
Já no grupo do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), a vaga pode ficar com o ex-deputado Alexandre da Silveira (PSD). Existe a perspectiva de que Anastasia seja nomeado ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse caso, não disputaria a reeleição.
O PT também pretende disputar a cadeira de senador. O mais cotado é o deputado federal Reginaldo Lopes.
Já o presidente da Associação Mineira de Municípios, Julvan Lacerda, pode deixar o MDB para filiar-se a um partido que garanta a ele a chance de concorrer. É que o MDB estará na chapa de Kalil e Silveira também deseja entrar na disputa.
Outros nomes podem surgir nos espectros da direita e da esquerda. O PSOL, por exemplo, estuda uma candidatura.