Crise hídrica

Triângulo Mineiro é ponto crítico dos reservatórios da Cemig

Reservatórios operam com volumes próximos ao mínimo histórico já verificado. Dois deles estão com 10% do volume útil. Expectativa é de suspiro com chuvas


Publicado em 12 de outubro de 2021 | 05:00
 
 
 
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Os reservatórios em Minas Gerais estão muito baixos, conforme relatório da Cemig. O ponto de preocupação é com aqueles localizados no Triângulo mineiro. Lá estão os reservatórios de Emborcação, que opera com apenas 10,2% do volume útil, e Nova Ponte, que está com 10,8% do volume útil. Esses percentuais já se aproximam do nível mínimo histórico já registrado. 

Outro ponto de atenção está no Vale do Jequitinhonha, na usina de Irapé.

Com a chuva do feriado, a expectativa é a de que haja um suspiro.

A energia que a Cemig produz é interligada ao sistema nacional. Cabe à empresa comunicar quando os reservatórios estão baixos. Havendo déficit, a energia vem de outras regiões. 

"O principal papel da Cemig na gestão dos reservatórios, dado o cenário de escassez hídrica, tem sido identificar os principais impactos da operação do reservatório em níveis reduzidos e alertar ao demais usuários do potencial impacto associado. Cabe ressaltar que os principais reservatórios da Cemig têm sua operação e despacho energético coordenados pelo ONS, que é responsável pela definição da política operativa dos reservatórios de forma a atender as necessidades do SIN", informou a empresa em nota.

 

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