Para católicas e evangélicas, não seria um ato tão trágico!

O aborto é condenado pelas religiões, mas com diferentes opiniões

Redação O Tempo


Publicado em 01 de julho de 2013 | 03:00
 
 
 
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Toda religião, geralmente, condena o aborto. É a voz da consciência universal clamando contra uma falta grave de interrupção da reencarnação de um espírito humano que está a caminho de novas experiências evolutivas terrenas.

Creio que o aborto seja um dos chamados pecados contra o Espírito Santo, pois é contra as leis divinas e os próprios Espíritos Santos delas, além de ser praticado premeditadamente e com seu conhecimento e consentimento plenos.

Os católicos veem o aborto como um pecado muito grave. Mas as opiniões teológicas a respeito das suas consequências são falhas e pouco convincentes, pois eles pensam que, com a confissão, tudo está resolvido, desaparecendo como que por encanto as gravíssimas consequências do aborto. Eu assisti, na TV, à declaração de uma mulher católica que abortou. Mas segundo ela, já estava tudo bem com ela, pois que já havia confessado e contado tudo para um padre. Seria mesmo assim tão fácil livrar-se das consequências do aborto?

E já ouvi também evangélicas dizerem que cometeram abortos, mas que estava tudo bem com elas, pois que o pastor explicou que o sangue de Jesus anulou todos seus pecados. Para as católicas e evangélicas, pois, o aborto não seria assim um ato tão trágico!

Essas opiniões dos católicos e evangélicos são pouco convincentes para conscientizarem as pessoas da gravidade da prática do aborto. E é por isso que há tantos abortos entre eles!

Eis o que diz Jesus sobre as consequências de nossas faltas, que são tanto mais graves, quanto mais graves são as faltas que lhes dão origem, entre as quais se destaca a do aborto: “Em verdade vos digo que não saireis dali enquanto não pagardes o último centavo” (são Mateus 5: 26; e são Lucas 12: 59). Trata-se de uma figura do funcionamento da inexorável lei de causa e feito, ou seja, da semeadura livre, mas da colheita obrigatória.

E, sem querer fazer sectarismo do espiritismo, essa é também a sua filosofia e teologia, que nos ensinam as inevitáveis consequências de sofrimento e dor causadas por nossas faltas, a não ser que pratiquemos boas ações, isto é, as de caridade, que podem amenizar e mesmo até anular uma multidão de pecados (1 Pedro 5: 20; Provérbios 10: 12 e 1 Coríntios 13: 1). É o que diz também o conhecido dito espírita: “Quem não for pelo amor, vai pela dor”.

Uma mulher que, nesta vida, comete aborto, em outra, ela poderá desejar intensamente ter um filho, mas não o conseguirá! E, se o espírito do feto assassinado não for bem evoluído, ele poderá, por vingança, atormentá-la ou obsidiá-la por um longo tempo, inclusive até em mais de uma reencarnação!

É com opiniões e argumentos evangélicos, claros, sensatos e convincentes, e não fantasiosos, que se convencem as pessoas de que não se deve praticar o aborto!

- Em 26, 27 e 28 de julho de 2013, a Associação Médico-Espírita de Minas Gerais realizará o Encontro Evangelho, Teoria e Prática, na Casa de Retiros São José, na rua Itaú, 475, bairro Dom Bosco, em Belo Horizonte. É possível a hospedagem no local. Inscrições: (31) 3332-5293 ou www.ameng.com.br.

- Na Rede Mundo Maior, por parabólica e www.tvmundomaior.com.br, o programa “Presença Espírita na Bíblia”, com Celina e este colunista, nas quintas-feiras, às 20h, e reprise aos domingos, às 23h. Para suas perguntas e sugestões: presenca@tvmundomaior.com.br.

- E, na Rede TV, o “Transição”, aos domingos, às 16h15, com reprise à 1h45 das quintas-feiras.

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