Projeto de lei do deputado Mauro Tramonte apresentado ontem na Assembleia Legislativa obriga que as unidades públicas de saúde exponham nas suas portas que não dispõem de soros antiofídicos e antiescorpiônicos quando esses estiverem em falta para eventual socorro de pessoas atingidas por tais animais. Há dias denunciamos aqui que a Funed enrola na produção de soros que devem ser distribuídos a toda a Minas, para evitar a morte de pessoas que, picadas, não conseguem em tempo evitar a fatal propagação do veneno em seu organismo. Melhor do que colocar aviso de que não há soro disponível para salvar vidas é investigar por que a Funed não produz tais medicamentos e obrigá-la a trabalhar. O que mata é a falta de soro, e não a falta de aviso sobre sua indisponibilidade no local.