As diferenças bastantes consolidadas entre as forças de segurança com o governo Zema já foram manifestadas pelas representações da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, que brigam pela construção de uma política de segurança pública no Estado. A audiência que poderá ou não ser realizada hoje na ALMG está sendo conduzida pelo chefe de Polícia, Joaquim Francisco Neto, e pela chefe da divisão de perícias do interior, Beatriz Cristina, que resumiram o objetivo da discussão às questões de desligamento da Perícia Técnica da Polícia Civil. “Em nenhum momento estão essas pessoas se mostrando preocupadas com o desaparelhamento das polícias que compõem as forças de segurança de Minas. Se é para fabricar cargos, não será com a nossa participação. Em Minas a segurança tem que ser tratada como uma questão de Estado; cansamos de discutir com os ex-secretários Igor Eto e Matheus Simões, e com a secretária Luisa Barreto o nada, porque eles nunca demonstraram sensibilidade para chegar a lugar algum. Porque essa senhora da perícia técnica e o chefe de polícia não discutem a desordem em que se acham as unidades que eles dirigem, no interior de Minas?
Será que ela se lembra do acidente que causou a morte do motorista de um rabecão, por que a viatura estava com pneu careca? Esse sucateamento sim, deveria ser resolvido em primeiro lugar”, arrematou Sargento Rodrigues, para quem todo o resto é inoportuno e desrespeitoso com os policiais.