Somente a troca de comandos de estatais e autarquias, como no caso da Petrobras, tem sido uma prática comum também em Minas, e, parece, a inspiração nas eleições é a realidade também aqui. Colocaram na presidência do Ipsemg uma técnica, mas o quadro em nada mudou; no Hospital Israel Pinheiro, por exemplo, criado para ser uma referência médica, faltam insumos básicos ou administram-se estoques com o medo de faltar. Falta Novalgina, faltam compressas de gaze estéril, lâminas de bisturi e cabos para essas lâminas, hemostáticos. Ou faltam, ou o estoque é de uma restrição imperdoável. Quase sempre se está aguardando o processamento de empenhos que gastam semanas para serem liberados. A cada dia mais se acentua a certeza de que a rede de hospitais do Ipsemg será privatizada. Quem ganhará com isso? O Estado? O Ipsemg? Os servidores? Os hospitais privados contratados?