Mas os desajustes na condução da auditoria que deveria ser feita pela Codemig não são de hoje e não ficam aí. Além da paralisação das investigações que vinham sendo conduzidas pelo MPMG com foco na apuração dessas eventuais diferenças entre os valores devidos ao Estado e à CBMM, o tal lucro de 25% que é entregue como resultado da atividade da Comipa não tem, ao que se sabe, uma linha auditada.

À guisa de informação, como se chama aquele funcionário da CBMM que tinha valiosas informações sobre a exploração da mina? Tal funcionário foi detido em Araxá, trazido para BH, e seu material foi recolhido pela Polícia Civil à época; não se tem notícia de que informações de ele dispunha? O MPMG saberia? Algum deputado já se interessou pelo assunto, em nome do interesse público, para preservar o patrimônio do Estado?