A reforma da Previdência discutida e finalmente implementada em Minas Gerais em setembro de 2020 vai ser assunto durante todo este ano, com ênfase no período eleitoral que se aproxima. O governador Romeu Zema sempre enfatizou nas suas falas que o pagamento da folha do funcionalismo público representava um ônus excessivo para o tesouro do Estado e que a reforma da Previdência em MG seria o caminho a ser percorrido para que as finanças públicas do Estado se encontrassem a salvo da falência. Ou sim, ou sim, para que a Assembleia Legislativa discutisse e aprovasse a reforma. Em grande parte, Zema tinha razão nessa empreitada. O problema está em que agora os sindicatos representativos de diversas categorias do funcionalismo querem dar o troco, exigindo que a Secretaria de Estado da Fazenda cobre dos que sonegam impostos e se revejam benefícios pontuais que favorecem setores da economia, como, por exemplo, as locadoras de veículos.