Não se tem notícia de que havia sido contratada empresa idônea, com currículo à altura, via licitação pública, para avaliação desses que podem ser considerados os maiores ativos de que o Estado de Minas Gerais seja dono ou controlador. Se o Estado quer vender seu patrimônio, que esse ato seja claro, aberto, com o conhecimento da sociedade de todas as suas etapas e processos. Quem manda nessa operação? Onde estão os senhores deputados que integram a Assembleia Legislativa? O Tribunal de Contas está satisfeito em apenas tomar conhecimento de eventual operação de venda desses bilionários ativos aos 30 dias após terem sido vendidos? E o Ministério Público, de onde há oito anos se espera uma avaliação do contrato celebrado entre a Codemig e a CBMM para exploração das reservas de nióbio, em Araxá, cabendo ao Estado 25% do apurado e a CBMM 75%? Já se tem um parecer sobre essa diferença?