MEU DINHEIRO

Eu consegui. Você também pode!

Na coluna de hoje trago a mensagem de uma leitora que me enviou um e-mail contando um pouco da sua história

Por Carlos Eduardo Costa
Publicado em 16 de janeiro de 2019 | 03:00
 
 
 
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Na coluna de hoje trago a mensagem de uma leitora que me enviou um e-mail contando um pouco da sua história, que é exemplo dos impactos da mudança de hábitos:

“Dois mil e dezoito foi um ano de muito aprendizado para mim. No início, como em vários outros anos, eu estava em um aperto danado. Várias contas por pagar, fatura do cartão de crédito muito alta. E não parava de reclamar. Queixava-me sobre minha vida financeira com todas as pessoas que estavam ao meu redor. Até que um dia um amigo meu foi direto: ‘Desde que te conheço, a única coisa que você sabe fazer é reclamar. E quase sempre sobre o mesmo assunto. Dinheiro. Está sempre reclamando de não ter dinheiro para nada. Mas te pergunto. O que você tem feito para mudar essa situação? Será que você vai ficar só reclamando?’
Naquela noite, quase não consegui dormir. As palavras do meu amigo não saíam da minha cabeça. E o pior de tudo é que comecei a compreender que ele tinha razão. A minha vida inteira eu só reclamava da minha vida financeira. Mas não fazia nada a respeito. Será que esse era meu grande erro?

No dia seguinte, liguei cedo para o meu amigo e disse a ele que desta vez eu queria fazer diferente. Estava disposta a agir. Ele disse que podia me ajudar. E acabou me entregando uma coluna Meu Dinheiro que ele havia recortado havia muito tempo. O texto dizia que o primeiro passo para nossa mudança é conhecer a nossa situação financeira. E falava sobre um tal de orçamento doméstico. Falava também da importância de conhecer os gastos de uma forma real, e não do jeito que queremos acreditar que eles são. E que a única maneira de se conseguir isso é anotando. Logo pensei que isso seria um saco. Mas resolvi começar.

Para resumir a conversa, foi menos chato do que imaginei. E logo comecei a ver a utilidade. Alguns números me chamaram a atenção. O que eu gastava saindo, os lanches fora de casa, as roupinhas ‘baratinhas’. Os gastos eram pequenos, mas, quando somados, viravam um número alto. Pela primeira vez, conseguia saber para onde estava indo o meu dinheiro. E te confesso que não fiquei satisfeita. Me deu uma raiva de mim mesma. Logo fui fazendo a conta de quanto tinha gasto ao longo dos últimos anos. E fui vendo tudo o que poderia ter feito com esse dinheiro. Coisas muito mais importantes para mim. Decidi, então, mudar essa realidade.

Determinei o valor máximo que queria gastar com cada item do meu orçamento. E vi que assim conseguiria economizar uma boa grana. Não foi fácil. A todo momento, aparecia uma tentação. Só consegui me livrar das tentações quando decidi que a economia que iria fazer a cada mês seria utilizada na minha viagem de férias.

E qual não foi a minha alegria ao ver que, a cada mês, essa economia crescia. Em poucos meses, já dava para sonhar com as férias.

Já indo para o final da história, embarco na próxima semana em um cruzeiro que irá de Santos até Florianópolis. Não é mais um sonho, já é uma realidade!”

(Izabella – Congonhas/MG)

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