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A escada e a porta
“Fuad” significa “coração” e “Nejm” significa “estrela”, no idioma árabe. A explicação do forte sobrenome do guia de sucesso de Euler – nascido em Belo Horizonte, em 1961, filho de pais de sangue libanês, Fuad e Renée – está no livro “A Escada e a Porta”. O escritor Henrique Leal conta a trajetória do CEO do Grupo Super Nosso – rede que reúne os supermercados Super Nosso, o atacado de autosserviço Apoio Mineiro, a distribuidora Decminas e a Raro Indústria de Alimentos. No ranking 2018 da Abras, o grupo mineiro ocupa o 19º lugar, com faturamento bruto em 2017 de R$ 2,14 bilhões.
Imperador do varejo
O livro cita que Euler Fuad Nejm é tratado pela imprensa mineira como um dos imperadores do varejo. Dentre as várias passagens de perseverança, outras de tristeza, de bom humor e muita filosofia, o texto revela o início da rede, em 1940, no pequeno comércio do seu Fuad, no bairro Santa Tereza, em BH. Dentre os seis filhos, Euler, que é o quarto, aprendeu com o pai que coragem é colocar o coração na frente e lançar-se na fé. “Trabalhei ao lado dele desde os 8 anos e aos 15 já estava emancipado, para entrar de sócio na empresa da família. Era um homem rígido, porém de grande sabedoria e tino comercial”, conta. Para Euler, “o sucesso é uma escada, não uma porta”, define. A leitura é instigante e de aprendizado.
No Automóvel Clube de Minas Gerais, no lançamento do livro “A Escada e a Porta”, os filhos Euler, Elis, Eliane, Elizabeth, Elizete e Elias e a matriarca Renée Nejm
Cipoal tributário
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Sistema Fiemg quer ouvir e debater as propostas do governo. Por isso, Carlos Da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, estará no dia 3 de maio na Fiemg para discutir o projeto de desburocratização e simplificação que o governo quer implementar. “Ele (Carlos) vem discutir um projeto para facilitar a vida das empresas e tirar obrigações acessórias que as empresas têm”, conta o vice-presidente da Fiemg, René Wakil Júnior.
Estrutura do tributo
Na opinião do industrial René Wakil – presidente da Citerol, de confecção de uniformes há 53 anos no mercado –, além da reforma da Previdência, tem que ter uma reforma tributária para mudar a estrutura do tributo. Além de muitos tributos, Wakil diz que é muito complicada a fórmula do cálculo. “As empresas têm que ter um batalhão de pessoas especializadas para calcular os tributos e prestar um mundo de informações que, muitas vezes, são repetitivas. O empresário fica desmotivado a ampliar e criar novos negócios, e isso causa certa insegurança jurídica”, desabafa o executivo.
Mourão e a Fiemg
Na outra semana, no dia 9, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, é outro convidado da Fiemg para fazer palestra sobre economia e política. A entidade também já convidou o presidente Jair Bolsonaro. “Com certeza, Bolsonaro virá, mas não está marcado ainda”, avisa René Wakil Júnior, diante da agenda atribulada. Para o industrial, Mourão é um vice-presidente proativo, e a Fiemg quer escutá-lo. “Mourão é uma pessoa que influencia muito no governo como um todo e ele vem nos falar. Queremos escutar o que ele pensa na economia e na política e o que pensa para a indústria”, informa.
O vice-presidente da Fiemg, René Wakil Júnior; Carla Madeira; Simone Moreira; e Wagner Espanha, da Record TV
Amcham-BH
Mais de cem executivos e autoridades participaram da posse do novo conselho de administração da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham-BH) para o biênio 2019-2020. O vice-governador de Minas, Paulo Brant, falou sobre os objetivos do governo: pagar as contas do Estado, prestar bons serviços e criar um ambiente amigável para o empreendedor. Para isso, Brant afirmou que contará com a câmara. “A Amcham-BH evoca dois pontos fundamentais nesse momento de transformação do país: geração de valor, por meio de conexões, e a abertura a economias internacionais”, apontou.
Ambiente de negócios
O presidente da Direcional Engenharia, Ricardo Gontijo, é o novo presidente da Amcham-BH. O empresário afirmou que, além de promover conexões e investir em conteúdo, um dos principais propósitos do novo conselho da Amcham-BH será a aproximação entre o poder público e o privado. “Precisamos criar um ambiente de negócios, efetivamente, mais amigável. Onde o lucro seja visto não como um problema, mas como maneira de permitir que o Estado consiga arrecadar mais tributos e, consequentemente, possa gerar, junto à iniciativa privada, uma economia competitiva, eficiente, com mais empregos e benefícios sociais para a população mineira”, afirmou Gontijo.
Novo conselho. Matheus Vieira Campos, coordenador regional da Amcham-BH; Ricardo Gontijo, presidente da Amcham-BH e da Direcional Engenharia; Ana Sanches, CFO da AngloAmerican; Bruno Cerqueira, conselheiro do Laboratório São Marcos; Daniela Medioli, vice-presidente do Grupo Sada; Helder Mendonça, CEO da Forno de Minas; Marco Túlio Fernandes, sócio-líder da KPMG; e Rui Negreiros, CEO da Brembo do Brasil e da Argentina
Fiat Chrysler
Na era da Indústria 4.0, a Fiat Chrysler Automóveis (FCA) celebrou, ontem, o Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho, com foco na prevenção por meio de um estudo que usa a termografia para identificar indivíduos predispostos a lesões ou quadros iniciais e ainda não sintomáticos. A FCA é a primeira indústria no Brasil a adotar essa técnica com foco em saúde ocupacional. O projeto-piloto é realizado no Polo Automotivo da Fiat, em Betim (MG), com 26 funcionários, que são avaliados. Com uma câmera termográfica, sessões de fotografias são realizadas no início da jornada de trabalho. “Resultados preliminares mostram que o método tem potencial diagnóstico e de expansão para outras plantas da FCA na América Latina”, diz Izonel Fajardo, responsável pela ergonomia na FCA.
Gerente de saúde ocupacional da FCA para a América Latina, André Dumont
Microempreendedores
Na semana em que se comemora o Dia do Trabalho (1º de maio), chama atenção o crescimento do número de trabalhadores formalizados como microempreendedores individuais (MEI). Em Minas Gerais, já são 941 mil MEIs, cerca de 11,5% do contingente do país. No Estado, a taxa de crescimento do número de MEI nos últimos 12 meses é de 21,6%. “Isto é um indicador de que o empreendedorismo vem se consolidando como alternativa econômica para milhares de trabalhadores no Estado”, avalia Felipe Brandão, que é gerente de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.
A força dos pequenos
Os pequenos negócios, incluindo microempreendedores individuais (MEI), Micro e Pequenas Empresas (MPE) e produtores rurais, representam mais de 99% das empresas brasileiras. Em Minas Gerais, o segmento soma mais de 2,2 milhões de empreendimentos e gera quase 60% dos empregos formais do Estado, de acordo com informações do Sebrae Minas, baseadas no Portal do Empreendedor e Sistema Nacional do Cadastro Rural dentre outros.
Mais empregos
Entre 2014 e 2018, Minas Gerais perdeu 249,5 mil empregos formais, segundo o IBGE. Até março de 2019, o saldo entre admissões e contratações no Estado ficou positivo em 32.671 vagas criadas. E as Micro e Pequenas Empresas (MPE) têm se mantido como as principais geradoras de trabalho no Brasil. Segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho, em fevereiro deste ano, o saldo líquido de empregos nas MPE mineiras foi de 16.394, um aumento de 230,66% em relação ao mês anterior. “Minas Gerais apresentou o segundo melhor saldo líquido de empregos nas MPE do país, atrás apenas de São Paulo” avalia Felipe Brandão.
Felipe Brandão, gerente de inteligência empresarial do Sebrae Minas
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