PASTOR MÁRCIO VALADÃO

A simplicidade da fé

Redação O Tempo


Publicado em 27 de janeiro de 2015 | 04:00
 
 
 
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“E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.14-16).

Nesse contexto, o Senhor nos fala sobre a simplicidade da fé. Como é o nosso olhar para o Senhor? Como Moisés levantou a serpente no deserto? O povo de Israel, depois de sair do Egito, passando pelo deserto rumo à Terra Prometida, no meio da peregrinação, aconteceu esse episódio descrito em Números, capítulo 21.4-9. Durante a peregrinação o povo começou a murmurar. E sabemos que murmurar significa dizer que: “Se eu estivesse no lugar de Deus, faria melhor que Ele”. O caminho do Senhor é claro, mas, às vezes as pessoas permitem que a murmuração tome conta do coração, e a confusão se instala na vida delas. Deus, então, permitiu que serpentes venenosas entrassem no meio do Arraial onde mais de dois milhões caminhavam. Deus cuidava do povo com todo amor e carinho. Durante o dia, o sol era escaldante, a areia queimava, mas havia uma nuvem que cobria o povo. À noite, o deserto era frio, mas aquela nuvem aquecia. Havia água, abundância, não tinha necessidade de murmuração, mas o povo reclamava. Então, as serpentes venenosas picavam as pessoas e muitas morreram por conta disso.

O povo, então, pediu a Moisés que clamasse a Deus que interviesse. E Deus disse a Moisés o que fazer para livrar o povo de Israel. Disse a ele para fazer uma serpente de bronze e a colocasse na ponta de uma haste bem alta, para que, em qualquer ponto do arraial, as pessoas pudessem ver a serpente de metal. E disse ainda que, qualquer um que fosse ofendido pela serpente, e o veneno inoculado nele, bastava olhar para aquela serpente de metal e instantaneamente seria curado. Era uma coisa ilógica, mas a nossa fé não se baseia na lógica, mas na ordem de Deus. A bênção de Deus não vem pela compreensão, mas pela obediência. Moisés obedeceu e fez a serpente de metal e aqueles que estavam morrendo pelo veneno inoculado neles, quando olhavam aquela serpente de metal, instantaneamente eram curados.

A serpente simbolizava o pecado, o veneno. A Palavra de Deus diz: “Aquele que não conheceu o pecado se fez pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21).
Jesus foi levantado na cruz, Ele tomou nosso lugar, se tornou em pecado por nós. A verdade da nossa fé repousa exatamente nisso. Hoje temos o olhar de Jesus, um olhar cheio de amor, que restaura e salva. A nossa fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que se não veem (Hb 11.1).

Quem sabe, você esteja passando um momento delicado na sua história, então, olhe para o Senhor. O olhar do Senhor é tudo o que precisamos. Sejam quais forem as circunstâncias que esteja vivendo, lembre-se sempre de que “os olhos do Senhor estão sobre você”. Nas horas em que seu coração estiver tão pequeno, os olhos do Senhor estarão sobre você, mas é preciso que corresponda ao olhar dEle.

Quando olhamos para Jesus vemos que as marcas das chagas e dos cravos, a cicatriz do lado, as marcas dos pregos em seus pés permanecem, e foram feitas em razão dos nossos pecados. A salvação é um dom, um presente de Deus. Não podemos salvar a nós mesmos, mas Ele morreu em nosso lugar; deu a própria vida para que pudéssemos viver.

Não existe nada mais simples e também mais significativo do que um olhar; quando olhamos para Jesus, vemos o Seu olhar de amor, de quem deu a vida por nós. É por causa de Jesus que você e eu podemos ter a vida eterna.
Deus abençoe!

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