Somos mais do que os nossos olhos podem ver. Somos um corpo que abriga uma alma e possui um espírito. O corpo é que nos mantém em contato com o mundo exterior por meio dos sentidos: a visão, a audição, o tato, o paladar e o olfato. A alma diz respeito a quem somos, nossos sentimentos, nossas emoções, nossa razão, nosso temperamento. E o espírito é a parte mais interior e profunda de nosso ser. É no espírito que acontece a comunhão com Deus.
Nossa consciência faz parte da nossa alma. E ela é tão importante porque nos traz, por assim dizer, a noção do que é certo ou errado. Mesmo um ímpio, que não tenha ainda sido salvo e, portanto, não tem a pessoa do Espírito Santo falando em seu coração, tem a noção do que é correto ou não, justamente por causa de algo que Deus deu a todo homem, todo ser humano: a consciência.
Todos os homens têm esta consciência, que é sensível. Com certeza, já ouviu essa expressão antes: “Mas você não tem consciência?!” Sim, a pessoa tem. Mas ela pode estar enfraquecida, cauterizada, doente, porém ela está lá dentro.
A consciência tem um papel fundamental na vida de todo ser humano, e toda a sua desgraça é exatamente essa grande batalha que ele tem para não ouvir ou não essa lâmpada interior que Deus colocou dentro dele, que é a consciência. Em 1 Timóteo 1.5, diz assim a Escritura: “Ora o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de um coração puro, de consciência boa e de fé sem hipocrisia”.
Esse verso consta da introdução da carta do apóstolo Paulo ao seu filho na fé Timóteo, quando ele afirma que o amor procede não só de um coração puro e de uma fé sem hipocrisia, mas de uma boa consciência. E uma boa consciência tem tudo a ver com a verdade. E como precisamos ser verdadeiros conosco mesmos, com os outros e, acima de tudo, com o Senhor.
Tão interessante essa questão da consciência. Quando percorremos os salmos, vemos muito dessa questão e como isso tinha importância, em especial na relação com Deus. No Salmo 51, vemos Davi após ter cometido adultério com a esposa do capitão de seu exército, Bate-Seba. Sua consciência o acusava.
Esse é um exemplo, digamos, “negativo”, de quando Davi pecou, ainda que, claro, tenha se arrependido. Agora veja um exemplo positivo por assim dizer. É o desabafo de alegria por uma bênção conquistada. Ana, esposa de Elcana e mãe Samuel, era estéril. Até Deus agir em seu favor, quando ela então é agraciada com a bênção da concepção. E após ter gerado Samuel, ela o consagrou ao Senhor e o dedicou ao serviço do templo. E aí ela se derramou diante de Deus (veja 1 Samuel 2).
Se existe, como Paulo menciona, uma “boa consciência”, também há uma “má consciência”, no sentido da falta dela ou de sua deturpação. Mas isso pode ser alterado pelo poder do Espírito Santo. Lembram-se daquele homem que chegou à reunião onde Jesus estava e suas mãos eram secas? Jesus como que diz: “Olha! Não serve!” E Jesus cura aquele homem (Veja Mateus 12.9 a 13).
Assim como a mão de um homem foi tocada pelo poder de Deus, a consciência também pode ser tocada por Ele. Existem pessoas cuja consciência está cauterizada.
A sua consciência pode levá-lo a tomar decisões, seja a de buscar Deus ou a de partir para longe dele, enganando a si mesmo e rumando para outra direção. No Jardim do Éden, quando o homem peca e vê a besteira que fez, ele corre, foge da presença de Deus. O que o fez fugir da presença de Deus? Exatamente a consciência: “Eu errei!” é essa sensibilidade.
Se perdermos a sensibilidade na nossa caminhada com o Senhor, perdemos tudo. Ninguém pode ter paz com a consciência maculada.
Não existe nada mais belo na terra que conhecer Jesus e viver com Ele. Mas, por outro lado, essa sensibilidade leva a ter a vida leve. A vida de Deus em nós!
Deus abençoe!
Clique e participe do nosso canal no WhatsApp
Participe do canal de O TEMPO no WhatsApp e receba as notícias do dia direto no seu celular
O portal O Tempo, utiliza cookies para armazenar ou recolher informações no seu navegador. A informação normalmente não o identifica diretamente, mas pode dar-lhe uma experiência web mais personalizada. Uma vez que respeitamos o seu direito à privacidade, pode optar por não permitir alguns tipos de cookies. Para mais informações, revise nossa Política de Cookies.
Cookies operacionais/técnicos: São usados para tornar a navegação no site possível, são essenciais e possibilitam a oferta de funcionalidades básicas.
Eles ajudam a registrar como as pessoas usam o nosso site, para que possamos melhorá-lo no futuro. Por exemplo, eles nos dizem quais são as páginas mais populares e como as pessoas navegam pelo nosso site. Usamos cookies analíticos próprios e também do Google Analytics para coletar dados agregados sobre o uso do site.
Os cookies comportamentais e de marketing ajudam a entender seus interesses baseados em como você navega em nosso site. Esses cookies podem ser ativados tanto no nosso website quanto nas plataformas dos nossos parceiros de publicidade, como Facebook, Google e LinkedIn.
Olá leitor, o portal O Tempo utiliza cookies para otimizar e aprimorar sua navegação no site. Todos os cookies, exceto os estritamente necessários, necessitam de seu consentimento para serem executados. Para saber mais acesse a nossa Política de Privacidade.