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Marxismo  em pauta 

Redação O Tempo


Publicado em 21 de novembro de 2015 | 03:00
 
 
 
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No campus da UFMG, aconteceu o seminário internacional “A crise capitalista e perspectivas emancipatórias”, que abordou os seguintes temas: A Crise Capitalista Mundial; Um Marxismo para o Nosso Tempo; e Economia, Política e Sociedade Brasileira. Estou curioso para ver os resultados do encontro, que serão reunidos em livro-síntese, mas já adianto que, para este aprendiz, a definição do filósofo libertário Henry Hazlitt é perfeita: “Todo o evangelho de Karl Marx pode ser resumido em duas frases: Odeie o indivíduo mais bem-sucedido do que você. Odeie qualquer pessoa que esteja em melhor situação do que a sua”. A filósofa do PT, Marilena Chauí, exemplificou bem esta linha de pensamento ao dizer que odeia a classe média, apesar de usufruir as benesses da mesma.

Para Marx, o socialismo seria alcançado após o colapso do sistema capitalista, e seria caracterizado pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e a criação de um Estado capaz de diminuir a desigualdade social. O filósofo Olavo de Carvalho, após 15 anos debruçado sobre as obras do autor, chegou à conclusão de que ele era um charlatão, um mentiroso, devido à falsificação de fontes e interpretações forçadas. Por sua vez, Ludwig von Mises disse, com propriedade: se você implanta o socialismo, você elimina o mercado; se elimina o mercado, as coisas não têm preço; se não têm preço, não dá para fazer cálculo de preço; se não dá para fazer cálculo de preço, não dá para fazer economia planejada; portanto, não existe socialismo.
 
Como para os marxistas eu não estou incluído na classe dos proletários, certamente minha opinião é um zero à esquerda, mas vamos lá: até onde sei, os que pensam como Marx têm como meta o inchaço do Estado. Eu sigo a corrente dos que apostam na criatividade humana, na capacidade do indivíduo como protagonista do seu destino, portanto, sou um dos que acreditam que o bem-estar social só poderá ser alcançado se o Estado se tornar uma organização para servir ao povo e não para se servir do povo, como é de praxe nestas terras de Cabral. O Estado nunca entendeu a importância da competência, e muito menos as lições da história sobre os males do coletivismo social. Basta de ideologias fracassadas, precisamos avançar.
 
ENTRE A GENTE
O advogado Manoel Mario de Souza Barros tomou posse como superintendente regional de São Paulo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo ele, a safra 2015/2016 será 11% maior que a anterior. Felizmente, podemos contar com a pujança de nossa agricultura, que mais uma vez floresce para salvar o país da hecatombe econômica plantada pelo petismo.
 
O advogado Antônio Roberto Winter de Carvalho, mestre em Direito Público com ênfase em Direito Tributário e professor de Tributos Federais nos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas, é um dos autores do livro “Justiça Fiscal”, uma obra da Comissão do Direito Tributário da OAB/MG, que pretende se tornar referência bibliográfica sobre a tributação no Brasil. 

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